A educação, cada vez mais cara, tem cada
vez menos dedução de imposto de renda. E quando há um
projeto para corrigir um pouco dessa injustiça, ainda há
quem vota contra.
"O limite anual para
dedução de gastos com educação da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa
Física poderá ser elevado para R$ 5.700 a partir de 2010. No ano-calendário de
2008 esse limite foi de R$ 2.592,29. A mudança consta de projeto do
senador Raimundo Colombo (DEM-SC) aprovado ontem pela Comissão de Educação,
Cultura e Esporte (CE) e que segue agora para análise, em decisão terminativa,
da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
...
O projeto (PLS 145/09) foi aprovado com o voto contrário do senador Cristovam
Buarque (PDT-DF). De acordo com ele, não se deveria aumentar uma isenção que
acaba por privilegiar a educação privada. Além disso, o benefício favoreceria
famílias que pagam Imposto de Renda.
-Me assusta que continuem tirando dinheiro do setor público para financiar os
estudos de nossos filhos -afirmou Cristovam."
<http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1860313/comissao-aumenta-limite-de-deducao-do-ir-com-educacao>
Vejam como estamos sendo sendo cada vez
mais massacrados pelo leão (e o nosso presidente que
tanto criticava a falta de correção de tabela do IR por
outros governantes, agora, fica caladinho):
Quando minha filha estava no maternal, eu deduzia tudo
que gastava com sua educação. Depois, o valor
começou a ser limitado, ficando cada vez mais reduzido.
Agora, gastei quase onze mil reais só com suas
mensalidades de faculdade no ano passado, e só pude
deduzir pequena parcela, como se tivesse gastado apenas
2.592,29 (dois mil quinhentos e noventa e dois reais e
29 centavos.
O vemos a cada ano é uma faixa de isenção
cada vez menor, o imposto alcançando cada vez mais os
pobres e a educação virando uma mercadoria das mais
caras. E, depois de tudo isso, ainda aparece um senador
achando injusto aumentar a faixa de dedução!
Estamos cansados de ouvir a cada ano: "Nunca
o brasileiro pagou tanto imposto".
Ver também
A MORTE DA EDUCAÇÃO.
Ver mais ECONOMIA