Um dos textos dos profetas judeus usados pelo Cristianismo com previsão sobre
Jesus fala de uma virgem, ou jovem, concebendo e dando à luz um filho. A
que "virgem" ou jovem o profeta ter-se-ia referido.
“Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do
Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual
será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco” (Mateus, 1: 22, 23).
Vejam o verdadeiro contexto, que os religiosos não conhecem:
“Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e
dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, quando
ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. Pois antes que o menino saiba
rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra dos dois reis perante os
quais tu tremes de medo. Mas o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo e
sobre a casa de teu pai, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que
Efraim se separou de Judá, isto é, fará vir o rei da Assíria.” (Isaías, 7:
14-17).
Prossegue um pouco adiante:
“E fui ter com a profetisa; e ela concebeu, e deu à luz um filho;
e o Senhor me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz. Pois antes que o
menino saiba dizer meu pai ou minha mãe, se levarão as riquezas de Damasco, e os
despojos de Samária, diante do rei da Assíria.” (Isaías. 8: 3). Aí ficou
mais claro de quem o profeta falava.
A VIRGEM referida era, não uma mulher engravidada por um deus, mas a profetisa
mulher do profeta Isaías. E isso teria ocorrido nos dias em que a Assíria se
apoderou de Israel. Nada tinha a ver com uma virgem nos dias do Império Romano.
E o termo almah, traduzido por "virgem", segundo estudiosos da língua
significa simplesmente "mulher jovem". Não resta dúvida, a
virgem Maria não passa de uma copia romana de mitos anteriores distorcendo o
sentido de um texto sagrado judaico para dar credibilidade ao seu novo mito
fazendo parecer que fosse fato previsto séculos antes.