POR
QUE NÃO VOTAR EM EVANGÉLICO
Para o bem de
todos e felicidade geral da nação, não vote em evangélicos ou qualquer candidato
que coloque religião acima de tudo. Pois, com base em seu
livro sagrado, se adquirirem poder, irão condenar e executar tanto os que não
creem quanto os que creem de forma diferente deles. A vida e a liberdade
de muitos está em risco.
<https://sul21.com.br/ultimas-noticias-geral-noticias-2/2012/06/bancada-religiosa-a-mais-ausente-inexpressiva-e-processada/>
Como já observou
Steven Weinberg,
"Com ou sem religião, pessoas boas fazem coisas boas
e pessoas más fazem coisas más; mas, para pessoas boas fazerem coisas más, é
necessária a religião".
Uma pessoa,
ainda que de bom caráter, ao ser condicionada pelos mestres religiosos a acreditar que um
ser sobrenatural onisciente mandou excluir, condenar e matar pessoas de
comportamentos reprovados segundo os ditames da mentalidade primitiva, essa
pessoa poderá fazer muitas coisas ruins.
Além de não fazer
nada pelo bem da nação, os evangélicos só trabalham no sentido
acabar com a
liberdade de pensamento, de tentar impor a
vontade deles ao resto da população e
criar obstáculos ao desenvolvimento científico.
Exemplo recente
da nocividade dos evangélicos no poder é a manutenção do mandato de um deputado
condenado por um crime administrativo. Dez dos setenta e seis
parlamentares evangélicos se abstiveram de votar e, como o voto é secreto,
provavelmente quase ou todos eles votaram a favor do colega.
Outro risco para
o país, além dos entraves criados contra as pesquisas científicas e das
tentativas de acabar com a liberdade de pensamento, é eles conseguirem coisas
como a bolsa estupro. Além de conseguirem
obrigar as mulheres estupradas a gerar filhos dos estupradores, o
custo para o
país será alto o suficiente para desequilibrar o já não equilibrado orçamento da
União. Como a fraude é mais regra do que exceção, milhares de mulheres
irão se engravidar de namorados, ou de quaisquer bandidos, alegar terem sido
estupradas por desconhecidos, custando cada caso
duzentos e dezesseis salários mínimos aos cofres públicos.
Se adquirirem
poder, os evangélicos poderão agir como fez a Igreja Católica na Idade Média.
Pois, podendo mudar as leis, eles irão impor a todo mundo tudo que acreditam ser
vontade de seu deus. E, assim como diz a Bíblia que Yavé ordenava aos judeus,
eles irão tentar eliminar todos os adeptos de outras religiões, assim como quem
não tiver nenhuma. O simples duvidar do que eles dizem ser a vontade de
deus será suficiente para ser condenado. Aí a expressão "quem não crer
será condenado" estará sendo cumprida em detrimento dos direitos humanos.
Liberdade religiosa é coisa abominável para uma religião que alcança poder
político.
"As três grandes religiões monoteístas —
cristianismo, judaísmo e
islamismo — pregam a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo, mas deixaram suas
marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da história. Para alguns
pesquisadores, uma explicação estaria na própria lógica do
monoteísmo: se apenas o "meu" Deus é verdadeiro,
os "outros" certamente são falsos — e seus seguidores, infiéis. "As religiões são diferentes, mas todas elas
exigem a mesma
exclusividade", diz o historiador britânico Christopher Catherwood, da
Universidade de Cambridge, na Inglaterra".(http://super.abril.com.br/religiao/sangue-nome-deus-619248.shtml)
Se você quiser
preservar a própria liberdade, não dê poder a evangélicos. Pois eles têm
como base, para criar leis, um livro escrito por um povo bárbaro e revoltado que
vivia oprimido por dominadores cruéis e pensava em vingança o tempo todo.
Assim como a lei de Moisés mandava matar prostitutas,
homossexuais, filhos rebeldes, até uma pessoa que trabalhasse em determinado dia
da semana; assim como Josias rei de Judá matou e
queimou sobre os altares os sacerdotes que cultuavam deuses assírios;
assim como a igreja cristã perseguiu, torturou e matou
milhares de pessoas que a desobedeceram na Idade Média,
se eles adquirirem poder, poderão
mudar a Constituição, acabando com o estado laico, e recomeçar a condenar e
executar a todos que contrariarem o que acham ser vontade de seu deus, assim
como fazem muçulmanos nos países que dominam e como fez a Igreja Católica quando
teve poder até sobre os reis da Europa, como também fizeram os protestantes que
adquiriram poder na época.
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