BOLSA ESTUPRO!

 

Aí está o conteúdo original da proposta religiosa para afundar o país mais um pouquinho com o pagamento das fraudes que aconteceriam inevitavelmente após a entrada dessa lei em vigor.

 

PL 478/2007
“Art. 13 O nascituro concebido em um ato de violência sexual não sofrerá qualquer discriminação ou restrição de direitos, assegurando-lhe, ainda, os seguintes:
I – direito prioritário à assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico da gestante;
II – direito a pensão alimentícia equivalente a 1 (um) salário mínimo, até que complete dezoito anos;
III – direito prioritário à adoção, caso a mãe não queira assumir a criança após o nascimento.
Parágrafo único. Se for identificado o genitor, será ele o responsável pela pensão alimentícia a que se refere o inciso II deste artigo; se não for identificado, ou se for insolvente, a obrigação recairá sobre o Estado.

<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=443584&filename=PL+478/2007>
 

 

Contra o aborto, Deputado evangélico propõe criação de “Bolsa-Estupro”
Publicado por Tiago Chagas em 9 de dezembro de 2011

O deputado federal Henrique Afonso, evangélico, propôs a criação da “bolsa-estupro” para evitar que mulheres vítimas de violência sexual optem por fazer o aborto.

Segundo a proposta do deputado, as mulheres vítimas de estupro poderão requerer do Estado, um salário mínimo por 18 anos, a partir do nascimento do bebê. O aborto para gravidez resultante de estupro é permitido no Brasil desde o Código Penal de 1940.

Há ainda um item que prevê que o governo ofereça tratamento psicológico às vítimas de estupro, com especialistas orientados a convencer essas mulheres a desistirem do aborto. “O psicólogo comprometido com a doutrina cristã deve influenciar a mulher e fazer com que ela mude de opinião”, defende o deputado. Porém, o código de ética dos profissionais de psicologia os proíbe de “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual”.

Para o deputado Henrique Afonso, mesmo em casos de gravidez de risco, o aborto é atentado à vida: “O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada”.

Sobre a questão de se criar leis baseadas em crenças religiosas, o deputado afirmou que legisla dentro daquilo que entende ser correto. “Essa questão do Estado laico é muito debatida, tem gente que me diz que eu não devo legislar como cristão, mas é nisso que eu acredito e faço o que Deus manda, não consigo imaginar separar as duas coisas”, afirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

Contrária ao projeto, a ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, considera que a proposta é inadequada: “É retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Trata a violência contra a mulher como monetária, como se resolvesse dando um apoio financeiro. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher”.

<http://noticias.gospelmais.com.br/contra-aborto-deputado-evangelico-propoe-criacao-bolsa-estupro-28217.html>

 

Um internauta comentou o seguinte:

 

"essas pessoas acham que tudo se resolve dando dinheiro acha que um salario minimo vai apagar o trauma de ser estuprada -

um salario vai fazer a mãe olhar para o filho que foi resultado de um estupro com amor?
deixa a filha dele ou a esposa ser estuprada e ficar gravida se a opinião dele não muda, será que ele vai falar pra ela.— de a luz ao filho que vc vai ganhar um salario minimo por mês.
- ele ta de brincadeira so pode politico cristão com uma ideia tão boba.
a mulher que foi violentada tem que ter o direito de escolha. se vai querer ter o filho ou não. pois os traumas quem vai carregar será ela .
vc acha que DEUS vai obriga-la a ter um filho resultado de uma tamanha violência
."

 

Outro chamou a atenção para um dos riscos que corremos:

 

"Ele diz e mente, que faz o que Deus manda, só para obter apoio dos crentes. Eita idéia absurda e ridícula. - Milhões de garotas pobres e ignorantes, veriam aí uma oportunidade de ganhar a vida sem trabalhar, e muitas procurariam “ser estupradas” várias vezes, para ganhar mais.- Mais edificante seria construir escolas e contratar professores (laicos) ao invés de incentivar natalidade irresponsável."
 

Eu também postei meu comentário por três vezes, mas não foi liberado. Esse site quase sempre censura o que eu digo.

 

Parece que esse povo não tem sensibilidade para entender o que é para uma mulher guardar dentro de si mesma e dar vida ao produto de uma violência.  Será que eles precisariam ser estuprados para entender isso?

 

E outro lado não interessante dessa questão é que somos nós que teríamos que pagar por mais essa bolsa.

 

MENOS MAL

 

"Em reunião que durou mais de quatro horas, marcada por argumentos contra e a favor da interrupção da gravidez, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PT-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. Em seu substitutivo, a deputada define que a vida começa na concepção. Nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido. Este conceito inclui os seres humanos concebidos "in vitro", mesmo antes da transferência para o útero da mulher.

Casos de estupro
Por acordo entre os deputados da comissão, a deputada elaborou uma complementação de voto para ressaltar que o texto aprovado não altera o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe."

<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/148018-COMISSAO-DE-SEGURIDADE-APROVA-ESTATUTO-DO-NASCITURO.html>

 

Se ficasse conforme a proposta original, ficaria pior, eliminaria todo o direito às exceções do art. 128 do CP.  Mas, com a nova lei, com certeza, nasceria um grande número de crianças dadas como resultado de estupro.

 

CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS

 

"II – direito a pensão alimentícia equivalente a 1 (um) salário mínimo, até que complete dezoito anos;
III – direito prioritário à adoção, caso a mãe não queira assumir a criança após o nascimento.
Parágrafo único. Se for identificado o genitor, será ele o responsável pela pensão alimentícia a que se refere o inciso II deste artigo; se não for identificado, ou se for insolvente, a obrigação recairá sobre o Estado.

 

Já estamos pagando uma "bolsa-família" sem limite de filhos, que incentiva os miseráveis a encher o mundo de famintos, aumentando mais ainda a miséria e o nosso custo de vida.

Transformada em lei uma proposta, que jogará quase sempre sobre o Estado o pagamento de um salário mínimo por dezoito anos para cada gravidez resultante de estupro, irão aparecer aos milhares adolescentes grávidas estupradas (será um grande negócio ocultar o genitor da criança e jogar a responsabilidade sobre o estado sob a alegação de ter sido estuprada por um desconhecido), e, em poucos anos, o Estado, que já dizem não comportar os gastos com aposentadoria, terá uma despesa estratosférica com a bolsa-estupro, e a nós contribuintes com certeza cairá a carga de mais um imposto para satisfazer mais esse tipo de fraude.

 

Ver mais sobre  O RISCO DE UM ESTADO RELIGIOSO

 

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