NIBIRU NÃO EXISTE
Existe mesmo esse tal
Nibiru, que de tempo em tempo pessoas dizem que irá chocar-se com a Terra? As
leis do universo dizem que não.
Em primeiro lugar, vale lembrar que
planetas nunca saem das proximidades de sua estrela para viajar para outros
sistemas. Eles se formam lentamente pelo acúmulo de matérias que estão no
espaço, girando em torno de uma estrela. Cada asteroide que acerta um
planeta significa um pouquinho de matéria adicional para esse planeta.
O que existe fazendo caminhos
diferentes das órbitas circulares em torno de uma estrela são asteroides e
cometas, corpos pequenos, que vez ou outra acertam planetas. No decorrer
de bilhões de anos, a massa de um planeta tem um pouco de aumento pela soma de
todos esses pequenos corpos que são atraídos por eles.
Segundo as análises científicas,
muitos asteróides e cometas que passam próximo da Terra tende a ser afastados
pela atração do grande Júpiter. O cometa Temple Tuttle, que a cada
trinta e três anos deixava uma grande quantidade de resíduos na órbita da Terra, tendo uma
boa probabilidade de um dia chocar-se com ela, está sendo afastado pela atração
de Júpiter e já não fez, na última passagem, aquela tremenda chuva de
meteoritos que os adventistas interpretaram em 1833 como
a queda das estrelas do apocalipse. E na
próxima passagem já ficará um pouco mais fora do nosso caminho.
Assim informou a revista Mundo
Estranho:
"Não, não existe. A
lenda surgiu com o escritor azerbaijano Zecharia Sitchin
(1920-2010), que estudou escritos babilônicos com mais de 3 mil
anos. Neles, aparecia a palavra “nibiru”, descrita como uma posição no céu,
associada ao início do verão. Sitchin, no entanto, entendeu que se tratava de um
planeta. Em seus livros, ele dizia que Nibiru tinha uma órbita
muito alongada e que, a cada 3,6 mil anos, o astro se aproximaria da Terra. As
ideias de Sitchin foram requentadas por Nancy Lieder, uma norte-americana que
dizia receber mensagens de ETs e previa a chegada do astro em 2003. Outros
crentes também associaram Nibiru ao final do calendário maia, em dezembro de
2012. Mas, por enquanto, nem sinal do corpo celeste…"