|
|
|
|
PETROBRÁS
04/10/2017
"Após a Segunda Guerra
Mundial iniciou-se no Brasil um intenso debate sobre a melhor maneira de
explorar o petróleo no país. O assunto era polêmico uma vez que envolvia
diversos aspectos políticos, tais como a soberania nacional, a importância dos
recursos minerais estratégicos, a política de industrialização e os limites de
atuação das empresas multinacionais no país, e foi um dos mais marcantes na
História do Brasil nas décadas de 1940 a 1960. Para debatê-lo, constituíram-se
dois grupos com posições distintas: um que defendia a abertura do setor
petrolífero à iniciativa privada, nacional e estrangeira, e outro, que desejava
o monopólio estatal do petróleo.[carece de fontes]
Ao ser promulgada, a Constituição brasileira de 1946 estabelecia que a
regulamentação sobre a exploração de petróleo no país fosse feita por meio de
lei ordinária, criando assim a possibilidade da entrada de empresas estrangeiras
no setor petrolífero.[carece de fontes]
Em 1948, o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, enviou ao
Congresso Nacional do Brasil um anteprojeto do Estatuto do Petróleo que, se
aprovado, permitiria a participação da iniciativa privada na indústria de
combustíveis. À época não existiam no país empresas nacionais com recursos
financeiros, nem com tecnologia necessária, para a exploração de petróleo. Isso
levou a que os chamados "nacionalistas" não concordassem com aquele anteprojeto
de lei, por entenderem que a sua aprovação significaria simplesmente a entrega
da estratégica exploração do petróleo brasileiro aos interesses das
multinacionais: a produção mundial de petróleo era, naquela época, dominada por
um oligopólio constituído pelas chamadas "Sete irmãs", das quais cinco eram
estadunidenses. Para defender a tese do monopólio estatal do petróleo
organizaram um amplo movimento popular, a campanha "O petróleo é nosso!", em que
se destacou, entre outros, o nome do escritor Monteiro Lobato. A mobilização
popular conseguiu impedir a tramitação do Anteprojeto do Estatuto do Petróleo no
Congresso Nacional e muito contribuiu para a aprovação da Lei 2004 de 3 de
outubro de 1953, que estabeleceu o monopólio estatal do petróleo e instituiu a
Petrobras."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Petrobras>
Ações de Vargas como, por exemplo, a criação da Petrobras em 1953 com a campanha
“O Petróleo é nosso” desagradou profundamente uma parcela importante do
empresariado brasileiro, pois a ideia de uma empresa completamente Estatal não
condizia com os rumos que esse setor pensava para a economia brasileira. Diante
disso a oposição no Congresso se intensifica. Outra medida considerada populista
pela oposição foi o aumento do salário mínimo em 100%, claramente também
desagradou o setor empresarial."
<https://www.infoescola.com/historia/suicidio-de-getulio-vargas/>
A perseguição foi tanta
que levou Vargas ao suicídio no ano
seguinte.
Dez anos depois, veio o
golpe militar. Doravante, a grande Petrobrás passou a ser uma grande
ferramenta para a corrupção, viabilizando
as grandes propinas.
Apesar do
enriquecimento de grandes empreiteiras e muitos políticos, a Petrobrás foi uma
grande empresa, de muita importância para o país, até que começaram a divulgar o
seu uso ilícito. Daí em diante o prejuízo foi muito maior do que os
desvios ocorridos. Doravante, em vez de
explorar nossas grandes reservas de petróleo, a Petrobrás passou a ser sucateada
para ser vendia aos pedaços a preço de banana para estrangeiros que levam para fora os
lucros da empresa. Entre outros, o exemplo mais escandaloso é um oleoduto
vendido por 30 bilhões, passando a empresa a pagar anualmente 3 bilhões pelo
seu uso, devendo, em bem menos de dez anos, gastar mais em aluguel do que o que
recebeu por sua venda.
Ver mais POLÍTICA BRASILEIRA
|
..
|
. |
|
|