PSC
Partido Social Cristão (PSC) é um
partido político brasileiro. Seu número eleitoral é o 20 e obteve registro
definitivo em 29 de março de 1990.[14] No mesmo ano, elegeu o governador de
Alagoas, Geraldo Bulhões. Usa o Ichthys como simbologia. Em outubro de 2020
possuía 418.106 filiados.[15]
História
A história do PSC começou em 1970, com a criação do PDR (Partido Democrático
Republicano). Em 1985, depois da reabertura política, Vítor Nósseis deu
continuidade ao trabalho da sigla, com a fundação do PSC. A denominação "Social
Cristão" vem da crença dos partidários de que o Cristianismo, mais do que uma
religião, é um estado de espírito que não segrega e não exclui, além de servir
de base para que as pessoas tomem decisões de forma racional -- daí, declara-se
Pró-Vida e Pró-Família. Abertamente contrário ao marxismo, é historicamente
anticomunista. Em 1994 a legenda lança o militar Hernani Goulart Fortuna como
candidato a presidente. Ele logrou 0,38% dos votos e, consequentemente, a última
colocação. Em 1998, o partido, que lançara Sérgio Bueno como presidenciável,
conseguiu eleger dois deputados federais e 15 estaduais. Sérgio Bueno ficou em
penúltimo lugar no pleito, com 124.659 votos. Em 2014, lançou a candidatura de
Pastor Everaldo à presidência da República. O pastor adotou um discurso
economicamente liberal de cunho austríaco em economia e conservador em costumes
e políticas públicas. Em março de 2016, filiou-se o deputado Jair Bolsonaro do
RJ, para ser candidato a presidência. Em janeiro de 2018, Luciano Bivar anunciou
a filiação de Bolsonaro ao PSL. O partido decidiu tirar a candidatura do
ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Paulo Rabello, à Presidência da República, para indicá-lo como vice[16] na chapa
encabeçada pelo senador Alvaro Dias, do Podemos.
Em 2018, o partido elegeu os governadores do Amazonas e do Rio de Janeiro,
Wilson Lima e Wilson Witzel, respectivamente.[17]
Em 2020 nas eleições municipais desse ano, O partido elege 116 prefeituras e
1510 vereadores, sem eleger nenhum prefeito nas capitais.