RELATÓRIO DA CPI APONTA 9 CRIMES DE
BOLSONARO
Com nove crimes atribuídos a Bolsonaro, relatório da CPI é oficialmente
apresentado
Anderson Vieira | 20/10/2021, 14h25
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Mesa:
vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); presidente
da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador
Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Renan lê o relatório ao lado do presidente Omar Aziz e do vice-presidente da
CPI, Randolfe Rodrigues
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza
reunião para apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Mesa:
vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); presidente
da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador
Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Em pronunciamento, à
bancada, senador Eduardo Girão (Podemos-CE). O senador Eduardo Girão
(Podemos-CE) apresenta questão de ordem em que aponta "violação a direito de
ampla defesa" de grupo de pessoas indiciadas no relatório do senador Renan
Calheiros (MDB-AL). Segundo o senador, na proposta de relatório final consta "mais
de uma dezena de personalidades", entre eles o presidente do Conselho
Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Foto:
Roque de Sá/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Líder do governo no
Senado Federal, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), em pronunciamento.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Mesa: presidente da
CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador Renan
Calheiros (MDB-AL). Bancada: senador Marcos do Val (Podemos-ES); senador
Humberto Costa (PT-PE); senador Izalci Lucas (PSDB-DF); senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE); senador Eduardo Braga (MDB-AM); senador Rogério Carvalho (PT-SE);
senador Otto Alencar (PSD-BA); senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE); senador
Eduardo Girão (Podemos-CE); senadora Soraya Thronicke (PSL-MS); senador Marcos
Rogério (DEM-RO); senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); senador Luis Carlos
Heinze (PP-RS). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Em pronunciamento, à
bancada, senador Marcos Rogério (DEM-RO). Marcos Rogério (DEM-RO) anuncia que
vai recorrer ao Plenário contra a decisão de Omar Aziz (PSD-AM) de impedir a
apresentação de destaques ao relatório de Renan Calheiros (MDB-AL). Para o
senador, o texto “é um relatório como outro qualquer” e poderia receber
sugestões de mudanças pelos parlamentares. — Se a CPI quiser fazer, não é a
falta de um precedente que vai impedir. Não há impedimento em relação a isso. No
caso do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a Constituição dava um comando
explícito sobre a inegibilidade. Com um destaque, houve uma separação garantindo
a ela a manutenção do status de elegibilidade — comparou. Foto: Roque de
Sá/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza reunião para
apresentação do relatório final de lavra do relator da CPI. Em pronunciamento, à
mesa, vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Após quase seis meses de trabalho, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou
oficialmente, nesta quarta-feira (20), seu relatório à CPI da Pandemia. Numa
reunião que começou tumultuada, o senador leu apenas uma pequena parte das
1.180 páginas do documento, que agora ficará disponível por uma semana aos
demais integrantes do colegiado.
Renan disse que está disposto a receber sugestões para "alterar e melhorar" o
texto até a votação — que será nominal e ostensiva — prevista para a próxima
terça-feira (26). Na mesma data também serão apresentados votos em separados de
outros parlamentares.
O relator identificou 29 tipos penais e sugeriu o indiciamento de 66 pessoas,
incluindo deputados, empresários, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o
atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. Foram apontados ainda crimes cometidos
por duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog.
Renan não poupou o presidente Jair Bolsonaro, que foi acusado formalmente de ter
cometido nove crimes:
prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas
sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime;
falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes
contra a humanidade.
Na véspera da apresentação do texto, foram retiradas as acusações relativas aos
crimes de homicídio qualificado e genocídio contra indígenas. As propostas não
receberam apoio de outros integrantes do comando da comissão e havia dúvidas
quanto à caracterização das condutas.
Três filhos do presidente também constam no relatório: o senador Flávio
Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o
vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), todos são alvos de pedido de
indiciamento por incitação ao crime.
— Essa comissão colheu elementos de prova que demonstraram sobejamente que o
governo federal foi omisso e optou por agir de forma não técnica e desidiosa no
enfrentamento da pandemia, expondo deliberadamente a população a risco concreto
de infecção em massa. Comprovaram-se a existência de um gabinete paralelo, a
intenção de imunizar a população por meio da contaminação natural, a priorização
de um tratamento precoce sem amparo científico, o desestímulo ao uso de medidas
não farmacológicas. Paralelamente, houve deliberado atraso na aquisição de
imunizantes, em evidente descaso com a vida das pessoas — acusou Renan.
Defesa
Na reunião desta quarta-feira, novamente senadores governistas alegaram que a
CPI focou apenas o governo federal, com o objetivo de desgastar o presidente
Bolsonaro. Eduardo Girão (Podemos-CE), que se declara independente, disse que a
comissão fechou os olhos à atuação de governos estaduais e prefeituras e virou
instrumento de perseguição política. Ele pretende apresentar um voto à parte.
Antes da leitura do relatório, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra
Coelho (MDB-PE), teve a oportunidade de apresentar uma defesa do governo federal
por pouco mais de 20 minutos.
O senador fez críticas ao trabalho da comissão, que, segundo ele, agiu de forma
política na tentativa de incriminar o presidente da República; enumerou as
medidas adotadas para salvaguardar os serviços públicos e a população durante a
pandemia e lembrou que o Brasil já tem hoje 151 milhões de pessoas vacinadas com
a primeira dose, estando à frente, em termos percentuais, de países como Estados
Unidos, Alemanha, México, Índia, África do Sul e Rússia.
— Um ato político não pode ensejar a criminalização de um presidente de um país
com mais de 200 milhões de habitantes. O direito não pode ser utilizado como
instrumento de política. Ou se faz um relatório final técnico ou se elabora uma
opinião comprometida politicamente. Não há como mesclar as duas coisas, ou seja,
aparência de tecnicidade em um relatório ideológico. Impõe-se foco técnico e
ausência de viés político e atuação dentro dos limites constitucionais — disse.
Apresentação de destaques
A reunião foi aberta com a apresentação de questões de ordem dos senadores sobre
a organização dos trabalhos da comissão na leitura e votação do relatório. Um
dos pontos debatidos foi o direito ao pedido de destaques, para votação em
separado, conforme reivindicado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO).
O presidente Omar Aziz (PSD-AM) alegou não haver norma regimental e nem
precedente em outras CPIs sobre o assunto e que não seria cabível pedido de
destaque. O posicionamento recebeu o apoio de oposicionistas.
— Não se trata de uma proposição legislativa. É uma investigação e, por isso,
não cabe destaque. Não se tem como mitigar o que foi encontrado pelo relator
após a investigação ou melhorar um dado da realidade. Portanto não cabe destaque
— avaliou Rogério Carvalho (PT-SE).
Marcos Rogério reclamou ainda do pouco tempo dado pela presidência para leitura
dos votos em separado, na próxima reunião, e disse que 20 minutos não seriam o
bastante para a apresentação dos textos.
Indiciamento do presidente
O representante de Rondônia também apresentou outra questão de ordem, alegando
que o relatório final não poderia propor o indiciamento do presidente da
República por cometimento de ilícito penal. Segundo ele, o chefe do Executivo
tem um conjunto de prerrogativas de índole processual a fim de lhe assegurar o
livre exercício do mandato conferido pela maioria dos eleitores. Conforme Marcos
Rogério, "por conta do exercício do cargo, a situação do residente da República
é sui generis, sendo diversa da situação de qualquer outra autoridade
constituída".
A questão de ordem foi indeferida pelo presidente Omar Aziz, que alegou que o
Senado tem competência para julgar crime de responsabilidade do presidente e
seria um contrassenso se não pudesse investigá-lo no âmbito de uma CPI. Ainda
segundo ele, cabe ao Parlamento a fiscalização dos atos do Poder Executivo, em
especial do chefe do Poder Executivo.
— Embora o presidente não tenha prestado depoimento ao colegiado, as imputações
que lhe são feitas resultam do vasto arcabouço de documentos recebidos pela
comissão, dos depoimentos colhidos, bem como do acervo de declarações públicas,
gravações e postagens em redes sociais colhidas ao longo desses meses. Nenhum
cidadão está acima da lei, isso vale inclusive para o presidente Jair Messias
Bolsonaro! — sentenciou, irritado, Omar Aziz.
Amazonas
Já o senador Eduardo Braga (MDB-AM) considerou inaceitável que o relatório final
não peça a punição de nenhum dos responsáveis pelo caos vivido no Amazonas
durante a pandemia.
Para ele, não há dúvida de que houve uma série de crimes e há criminosos que
agora precisam ser punidos. O parlamentar apresentou um adendo ao voto de Renan
Calheiros, exigindo a punição dos responsáveis, inclusive do governador Wilson
Lima.
— Nosso estado foi transformado em um verdadeiro campo de testes, com
experimentos, com remédios ineficazes; falta de oxigênio, de leitos de
internação e até de covas para enterrar os nossos conterrâneos. Nenhum estado
sofreu tanto quanto o Amazonas. Não há nenhuma dúvida de que houve uma série de
crimes e de criminosos que precisam ser punidos. Por isso, o Amazonas continua
se sentindo injustiçado — afirmou Braga, que apresentou um adendo ao voto do
relator sobre o tema.
Os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Soraya Thronicke (PSL-MS) também
apresentaram a Renan Calheiros uma complementação de voto tratando
especificamente da situação de seus estados: Distrito Federal e Mato Grosso do
Sul.
Propostas legislativas
O vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comunicou que, ao longo do
funcionamento da comissão de inquérito, o Portal e-Cidadania, do Senado, recebeu
de cidadãos, desde março de 2020, centenas de ideias legislativas relacionadas à
CPI e ao drama da pandemia de covid-19.
Segundo ele, as propostas vão ser encaminhadas ao relator Renan Calheiros
(MDB-AL), que ainda terá tempo para acrescentar em seu voto final as propostas
consideradas mais relevantes e pertinentes. O senador disse que até o dia 26 de
outubro estará à disposição para aperfeiçoar seu texto.
Antes de encerrar a reunião, o presidente Omar Aziz comentou a notícia de que
Jair Bolsonaro teria "dado gargalhada" quando foi informado do conteúdo do
relatório de Renan Calheiros e mandou um recado ao presidente:
— O país precisa de afeto, e as imputações ao senhor e ao seu governo são
sérias. Não creio que seja uma risada de alívio; pelo contrário é de temor —
afirmou.
INDICIADOS NO RELATÓRIO DA CPI DA PANDEMIA
Presidente da República, Jair Bolsonaro
prevaricação
charlatanismo
epidemia com resultado morte
infração a medidas sanitárias preventivas
emprego irregular de verba pública
incitação ao crime
falsificação de documentos particulares
crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com
dignidade, honra e decoro do cargo)
crimes contra a humanidade (nas modalidades extermínio, perseguição e outros
atos desumanos)
Ex-Ministro da Saúde Eduardo Pazuello
epidemia com resultado morte
emprego irregular de verbas públicas
prevaricação
comunicação falsa de crime
crimes contra a humanidade nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos
desumanos
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
epidemia com resultado morte
prevaricação
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-ministro da
Cidadania, Onyx Lorenzoni
incitação ao crime
crimes contra a humanidade nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos
desumanos
Ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo
epidemia com resultado morte
incitação ao crime
Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário
prevaricação
Ministro da Defesa e ex-ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto
epidemia com resultado morte
Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco
epidemia com resultado morte
improbidade administrativa
Deputado Ricardo Barros (PP‑PR)
incitação ao crime
advocacia administrativa
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Senador Flávio Bolsonaro (Patriota‑RJ)
incitação ao crime
Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL‑SP)
incitação ao crime
Deputada Bia Kicis (PSL ‑DF)
incitação ao crime
Deputada Carla Zambelli (PSL‑SP)
incitação ao crime
Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos‑RJ)
incitação ao crime
Deputado Osmar Terra (MDB‑RS)
epidemia com resultado morte
incitação ao crime
Deputado Carlos Jordy (PSL‑RJ)
incitação ao crime
Político suspeito de disseminar fake news Roberto Jefferson
incitação ao crime
Ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal
Fábio Wajngarten
prevaricação
advocacia administrativa
Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Presidente da República Filipe
G. Martins
incitação ao crime
Médica participante do ‘gabinete paralelo’ Nise Yamaguchi
epidemia com resultado morte
Ex-assessor da Presidência da República e participante do ‘gabinete paralelo’
Arthur Weintraub
epidemia com resultado morte
Empresário e e participante do ‘gabinete paralelo’ Carlos Wizard
epidemia com resultado morte
incitação ao crime
Empresário suspeito de disseminar fake news Luciano Hang
incitação ao crime
Empresário suspeito de disseminar fake news Otávio Fakhoury
incitação ao crime
Diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior
perigo para a vida ou saúde de outrem
omissão de notificação de doença
falsidade ideológica
crime contra a humanidade
Biólogo e participante do ‘gabinete paralelo’ Paolo Zanotto
epidemia com resultado morte
Médico e e participante do ‘gabinete paralelo’ Luciano Dias Azevedo
epidemia com resultado morte
Presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro
epidemia com resultado morte
Blogueiro suspeito de disseminar fake news Allan Lopes dos Santos
incitação ao crime
Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro
epidemia com resultado morte
prevaricação
crime contra a humanidade
Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias
corrupção passiva
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Representante da Davati no Brasil Cristiano Carvalho
corrupção ativa
Representante da Davati no Brasil Luiz Paulo Dominguetti
corrupção ativa
Sócio da empresa Precisa Francisco Emerson Maximiano
falsidade ideológica
uso de documento falso
fraude processual
fraude em contrato
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Sócio da empresa Primarcial Holding e Participações Ltda e diretor de relações
institucionais da Precisa, Danilo Trento
fraude em contrato
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Advogado e sócio oculto da empresa FIB Bank Marcos Tolentino da Silva
fraude em contrato
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Intermediador nas tratativas da Davati Rafael Alves
corrupção ativa
Intermediador nas tratativas da Davati José Odilon Torres da Silveira Júnior
corrupção ativa
Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e intermediador
nas tratativas da Davati Marcelo Blanco
corrupção ativa
Diretora-Executiva e responsável técnica farmacêutica da empresa Precisa,
Emanuela Medrades
falsidade ideológica
uso de documento falso
fraude processual
formação de organização criminosa
improbidade administrativa
Consultor jurídico da empresa Precisa, Túlio Silveira
falsidade ideológica
uso de documento falso
improbidade administrativa
Ex-assessor especial do Ministério da Saúde Airton Soligo
usurpação de função pública
Editor do site bolsonarista Crítica Nacional suspeito de disseminar fake news
Paulo de Oliveira Eneas
incitação ao crime
Diretor do jornal Brasil Sem Medo, suspeito de disseminar fake news, Bernardo
Kuster
incitação ao crime
Blogueiro suspeito de disseminar fake news Oswaldo Eustáquio
incitação ao crime
Artista gráfico supeito de disseminar fake news Richards Pozzer
incitação ao crime
Jornalista suspeito de disseminar fake news Leandro Ruschel
incitação ao crime
Assessor Especial da Presidência da República Técio Arnaud
incitação ao crime
Ex-presidente da Fundação Alexandre Gusmão (Funag) Roberto Goidanich
incitação ao crime
Sócio da empresa VTCLog Raimundo Nonato Brasil
corrupção ativa
improbidade administrativa
Diretora-executiva da empresa VTCLog Andreia da Silva Lima
corrupção ativa
improbidade administrativa
Sócio da empresa VTCLog Carlos Alberto de Sá
corrupção ativa
improbidade administrativa
Sócia da empresa VTCLog Teresa Cristina Reis de Sá
corrupção ativa
improbidade administrativa
Ex-secretário da Anvisa José Ricardo Santana
formação de organização criminosa
Lobista Marconny Albernaz de Faria
formação de organização criminosa
Médica da Prevent Senior Daniella Moreira da Silva
homicídio simples
Médica da Prevent Senior Paola Werneck
perigo para a vida ou saúde de outrem
Médica da Prevent Senior Carla Guerra
perigo para a vida ou saúde de outrem
crime contra a humanidade
Médico da Prevent Senior Rodrigo Esper
perigo para a vida ou saúde de outrem
crime contra a humanidade
Médico da Prevent Senior Fernando Oikawa
perigo para a vida ou saúde de outrem
crime contra a humanidade
Médico da Prevent Senior Daniel Garrido Baena
falsidade ideológica
Médico da Prevent Senior João Paulo F. Barros
falsidade ideológica
Médica da Prevent Senior Fernanda de Oliveira Igarashi
falsidade ideológica
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/10/20/com-nove-crimes-atribuidos-a-bolsonaro-relatorio-da-cpi-e-oficialmente-apresentado
Sócio da Prevent Senior Fernando Parrillo
perigo para a vida ou saúde de outrem
omissão de notificação de doença
falsidade ideológica
crime contra a humanidade
Sócio da Prevent Senior Eduardo Parrillo
perigo para a vida ou saúde de outrem
omissão de notificação de doença
falsidade ideológica
crime contra a humanidade
Médico que fez estudo com proxalutamida, Flávio Cadegiani
crime contra a humanidade
Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda
ato lesivo à administração pública
VTC Operadora Logística Ltda – VTCLog
ato lesivo à administração pública
Fonte: Agência Senado
Relatório final
Ver mais POLÍTICA BRASILEIRA