"Disseram mais: Eia, edifiquemos para
nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para
que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens
edificavam;
e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam
a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a
língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de
edificar a cidade.
Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a
linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a
terra." (Gênesis, 11: 4-9).
O Deus
onipresente - que não estava presente na cidade -
desceu de lá do seu trono, para ver a cidade - de lá ele não conseguia
vê-la. Ele não poderia deixar que os homens
chegasse até o seu trono, o céu, por meio da torre. O ceu era bem
baixinho! Então, para
impedir que eles concretizasse esse plano de chegar ao céu, confundiu a língua
deles, fez que cada um falasse diferente do outro, o que deu origem a todas as
línguas que existem hoje e as que já não existem mais. E
essas línguas vieram à existência cerca de quatro milênios
e meio atrás. Isso é bem calculado levando-se em conta as idades
dos patriarcas e períodos relatados de suas histórias. Um dos peritos em
cálculo dos tempos bíblicos, James Usher, concluiu que o primeiro homem veio à
existência exatamente quatro mil e quatro anos antes do nascimento de Jesus.
O que podemos aprender
desse conto?
Para os criadores de
Yavé, uma torre poderia tocar o céu, o que tornou
necessário o deus impedir que eles construíssem essa torre. Como
não tinham noção da evolução da língua, essa lenda serviu para explicar a existência de todas as línguas que eles ouviam dos
vizinhos.