ADVENTISTAS AINDA PENSAM QUE
FRAGMENTOS DE COMETA ERAM ESTRELAS
Eu, que pensava que a igreja adventista tivesse hoje uma explicação como
arranjou para os primeiros enganos, me deparo agora isso! Eles continuam
afirmando que fragmentos de um cometa são estrelas caindo do céu! Céus!!!
"Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da
segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo”
à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma
obra (p. 304- 308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos
mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29;
Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se
cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e
1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os
eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
Dr. Alberto Timm
Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2010)
<https://cdn1.unasp.br/ec/sites/centrowhite/wp-content/uploads/2013/01/17053951/Os-sinais-cosmicos-mencionados-em-Mateus-24-ainda-estao-para-se-cumprir.pdf>
A ciência do Século XIX, na verdade, não estava capacitada para explicar que as
aparentes estrelas que caíram do firmamento eram simples fragmentos do
Cometa Tempel Tuttle, que se inflamam no choque com a atmosfera terrestre.
Como o cometa passa a cada 33 anos, em 1998 o mistério ficou bem esclarecido:
“Quem viu se encantou, quem não viu talvez não veja mais. O dilúvio de estrelas
cadentes que deixou gente de nariz para cima e olho arregalado em novembro pode
não se repetir nos próximos anos. Tudo porque Júpiter está desviando o cometa
Tempel Tuttle, a fonte dos fragmentos que iluminaram o céu no dia 17 de novembro
... ‘O Tuttle deve passar cada vez mais longe de nós’, disse à SUPER Daniel
Green, da Universidade Harvard.” (Superinteressante, dezembro de 1998, pág, 10).
“Dezembro
de 1997
O Tempel Tuttle se aproximou da Terra e do Sol, como acontece a cada 33
anos”
“Fevereiro de 1998
Feito de gelo e poeira, ele se desmanchou sob o calor e deixou um rastro de
grãos de pó.
Novembro de 1998
A terra atravessou os resíduos, que se queimaram no choque com o ar. Foi um
show.” (Idem, pág. 11).
Não resta dúvida de que, “como acontece a cada 33 anos”, a Terra atravessou os
resíduos do cometa em 1833 e 1866, resultando no maravilhoso espetáculo,
extremamente mais intenso do que o de 1998, uma vez que o cometa está passando
‘cada vez mais longe de nós’.
As estrelas do céu não caíram pela a terra como sonhou João (Apoc. 6:13)
e não cairão como escrito em Mateus 24: 29, como pensaram os adventistas.
Tal fenômeno, dada a proporção entre a terra e as estrelas, seria comparável a
colocar um mosquito no espaço e lançar sobre ele todos os elefantes do mundo
(João de Freitas Pereira, 1999, em
A Arriscada Pretensão de saber o Futuro, A Farsa da Previsão do Futuro,
2015, pgs. 131-134).
Pensar no Século XIX que fragmentos do cometa
Tempel Tuttle fossem estrelas caindo do céu é compreensível.
Mas continuar afirmando isso no Século XXI é como insistir que o Papai Noel não
é uma lenda.