Natã disse que o trono de Davi seria
durável por todas suas gerações assim como o Sol e a Lua
(I Crônicas, 17: 3, 11-15). A monarquia judaica desapareceu
poucos séculos depois.
Miqueias previu que, quando a Assíria pisasse no
solo de Judá, um rei nascido em Belém destronaria o poderoso império,
repatriaria os israelitas que se encontravam no exílio e estabeleceria um reino
que duraria para sempre. (Miquéias,
5: 2-15)
Nada disso aconteceu, e eles não desconfiaram da farsa da palavra do seu deus e
passaram a esperar que esse salvador surgisse um dia.
Isaias previu que, após a queda de Babilônia, seria
construída a nova Jerusalém, e nunca mais os hebreus seriam molestados por
gentios. (Isaías,
13:19; 65: 17-25)
Após a queda de Babilônia, os judeus continuaram sendo servos dos medos e persas.
Daniel previu que, após a vitória dos macabeus, os
reinos do mundo seriam entregues aos judeus. (Daniel, capítulos, 8, 11,
12) Eles ficaram livres por pouco tempo, e vieram os romanos. Mantiveram-se
fiéis a Yavé e tentaram se livrar dos romanos, sendo dispersos pelo mundo. Não
só a monarquia judaica, que seria eterna como o Sol (Salmos 89:20-37), mas até a
terra da promessa eles perderam.
E, nem assim eles perceberam!
Não perderam a fé; permaneceram aguardando um dia em que seriam donos do mundo.
E nem mesmo Adolf Hitler os fez acordar.
Jesus previu que, após a grande tribulação iniciada
com o cerco e destruição de Jerusalém, ele, Jesus, retornaria com seus anjos
para reunir os cristãos para um reino eterno, sem morte e sem sofrimento.
(Mateus, 24). E isso ocorreria tão breve, que
alguns dos que estavam com ele ainda estariam vivos. (Mateus, 16:
28). Já passaram quase dois mil anos, e ainda tem bilhões de pessoas esperando
esse Jesus!
Diante do
descumprimento da promessa divina aos judeus de um reino eterno e domínio
sobre todas as nações, cristãos usam dizer que Yavé não cumpriu a promessa
porque os judeus não cumpriram a parte deles no pacto. Isso, entretanto, não é
verdade. A promessa não foi condicional.
Em primeiro lugar, vale observar que
os judeus, desde que tomaram conhecimento do livro encontrado no templo com as
ditas leis de Yavé, se tornaram o povo mais rigoroso no cumprimento desses
preceitos. De início, Josias cuidou de matar todos os
sacerdotes que estivessem cultuando outros deuses (II Reis, 23:
3-20).
Em segundo lugar, a
promessa de Yavé era incondicional. Mesmo
que os judeus não cumprissem os preceitos da lei, ele seriam
punidos, mas isso não impediria o estabelecimento daquele reino
eterno com domínio sobre todas as nações, e
sua monarquia nunca teria fim.
Assim foi a promessa:
"Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nas minhas
ordenanças, se profanarem os meus preceitos, e não guardarem os meus
mandamentos, então visitarei com vara a sua transgressão, e com açoites a sua
iniquidade. Mas não lhe retirarei totalmente a minha benignidade, nem faltarei
com a minha fidelidade. Não violarei o meu pacto, nem
alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez para sempre jurei por
minha santidade; não mentirei a Davi. A
sua descendência subsistirá para sempre, e o seu trono será como o sol diante de
mim; será estabelecido para sempre como a lua, e ficará firme enquanto o céu
durar.
(Salmos, 89: 20-37).
A promessa
não contém
nada dizendo "se
vocês cumprirem o pacto", vocês terão um reino eterno.
Ao contrário, ficou escrito "Se seus filhos deixarem a minha lei...visitarei com
vara a sua transgressão", MAS, "não alterarei o que saiu dos meus lábios",
"seu trono será como o sol diante de mim; está estabelecido para sempre como
a lua, e ficará firme quanto o céu durar
".
E o céu não acabou, e a monarquia judaica teve fim.
Por incrível que pareça, nem judeus, nem cristãos são capazes de perceber que a
tal palavra divina não se cumpre.
Depois da invenção do fim do mundo, m
uitos
marcaram datas para o epílogo da história do nosso planeta. E
continuam marcando: Anos 1000, 1843, 1844, 2000, 2012, e outras várias datas
que envolveram um grande número de pessoas.
O
Mercado Comum Europeu já foi classificado como os dez chifres da
besta do Apocalipse.
1997
seria, segundo alguns, o fim do mundo, ou, segundo outros, uma
terceira guerra mundial.
Nostradamus
previu o que chamam de terceira guerra mundial para o sétimo mês
de 1999.
A
terceira mensagem de Fátima era de situação caótica até o ano
2000.
Passada
cada data, sem que as previsões catastróficas se cumpram, novos
finais do mundo continuam sendo previstos.
Se
quiser saber mais sobre o quanto os que dizem
prever os fatos se enganaram, leia A FARSA DA PREVISÃO DO FUTURO.
O
livro é o resultado de um criterioso estudo dos textos
interpretados para marcar o fim do mundo, das falhas de interpretação
e dos dados históricos, para verificação do cumprimento das
predições.
Mas, em
primeiro lugar, o livro expõe as grotescas falhas das previsões
dos profetas judeus, como Miqueias, Isaías e Daniel.
Veja
o índice dos temas tratados pelo livro:
Razões
3
A palavra que o Senhor não falou 5
A eternidade do trono de Davi 9
O reino eterno de Judá e Israel após a queda a Assíria 13
O reino eterno após a queda de Babilônia 17
Os reinos do mundo entregues aos santos do altíssimo após a vitória dos macabeus
19
Os últimos tempos em resumo no Cristianismo 41
Jesus anuncia o fim do mundo 45
O fim do mundo no ano mil 55
A volta de Cristo em 1844 61
A última semana de Daniel 67
Os tempos dos gentios 77
Os dez reinos da profecia 87
Os dez reinos mais uma vez 91
O número da besta - quem seria a besta 107
As sete cabeças da Besta 121
As estrelas não caíram pela Terra 131
Nostradamus e o fim do mundo 135
O Furacão Dante 139
São os atuais videntes dignos de fé? 143
Previsões para 1994 145
Probabilidades do fim do mundo no campo científico 153
Epílogo: conclusão sobre a previsão do futuro 159