Ao longo de sua história, a cidade de
Jerusalém foi destruída, total ou parcialmente, em algumas ocasiões, vindo a ser
reconstruída, posteriormente. Na Antiguidade, a destruição da cidade ocorreu em
três ocasiões diferentes.
Primeira destruição
A primeira destruição, segundo alguns historiadores, ocorreu na terceira
deportação pelos babilônios no ano 587 a.c, pelos exércitos da Babilônia,
comandados pelo rei Nabucodonosor II que em 605/604 a.c sitiou Jerusalém pela
primeira vez e, segundo o livro bíblico de Daniel Cap.1:1, no seu primeiro ano e
depois em mais duas ocasiões. O profeta Daniel viveu durante todo o período em
que os babilônios dominavam sobre o povo Judeu e ficou até o início do domínio
Persa. Por volta do 19º ano de Nabucodonosor em 587 a.c, Jerusalém foi destruída
no seu terceiro sítio. Tanto as muralhas da cidade quanto o templo de Jerusalém
(cuja construção era atribuída ao rei Salomão e que por isso era chamado de O
Templo de Salomão) foram destruídos. O resto da cidade ficou em ruínas durante
pouco mais de um século até a reconstrução da cidade. Esta foi a primeira e
dolorosa destruição tanto do templo como de Jerusalém que o povo judeu sofreu.
[1] No primeiro século o templo sofrera mais uma destruição, para não mais ser
reerguido ao longo dos últimos dois milênios.
Segunda destruição
Detalhe do Arco de Tito, no Fórum
Romano, mostrando as tropas romanas levando os espólios de Jerusalém para Roma
Com a derrota da Grande Revolta Judaica
contra o domínio romano, em 70, Jerusalém foi tomada pelas forças do
comandante romano, Tito. Outra vez, as muralhas e o Templo de Jerusalém (que
o rei Herodes, o Grande, ampliara e embelezara, tornando-o portentoso) foram
destruídos, e o resto da cidade voltou a ficar em ruínas. A destruição de
Jerusalém, também conhecida como Cerco de Jerusalém, ocorreu durante o governo
do imperador romano Vespasiano.
Terceira destruição
Em 135, o imperador Adriano mandou arrasar a cidade, ao cabo da
revolta judaica liderada por Simão Barcoquebas. Sobre os restos de
Jerusalém, edificou-se uma cidade helênica (Élia Capitolina) e sobre o
monte onde se erguera o santuário de Javé (Jeová em Língua Portuguesa do
Brasil), erigiu-se um templo dedicado a Júpiter Capitolino [1]
Esta foi a última destruição que colocou um fim de vez em alguma tentativa de
reerguer o templo. Até a data atual o templo de Jerusalém não foi ainda
reerguido e resta apenas um grande muro que cercava a região do antigo templo.
Popularmente conhecido como o muro das lamentações. Os judeus foram proibidos de
viver próximo a Jerusalém e cerca de 900 aldeias judaicas na Judeia foram
completamente destruídas e seus moradores mortos, escravizados ou banidos da
região."
Referências
John Allegro. The Chosen People. pg 234
Ligações externas
II Templo de Jerusalém e a Destruição do Templo
A Destruição do Templo de Jerusalém
T'sha be'Av, os judeus lembram a destruição do templo de Jerusalém
Referências
Bibliografia
Allegro, John. The Chosen People. London, Hodder and Stoughton Ltd, 1971.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Destrui%C3%A7%C3%A3o_de_Jerusal%C3%A9m>
A mensagem dos romanos foi esta:
'Vocês pensam que têm o único deus
verdadeiro. Nós destruímos o templo de Yavé, provando a vocês que seu deus
não vale nada diante dos nossos'.
Só tempos depois, é que outros romanos
acharam por bem criar o
Cristianismo e passar a ideia de que a destruição de Jerusalém foi um
castigo divino aos judeus por eles terem entregado à morte um ser divino que
viera para salvá-los. Mas, na realidade, essa destruição foi apenas um
recado dos romanos aos judeus, mostrando para eles que seu deus não era melhor
do os deuses dos romanos.