Pesquisador: história
de Jesus é farsa criada por romanos Historiador americano afirma que a figura de Jesus foi usada como propaganda
pelos romanos para acalmar os povos sob seu domínio
11 out 2013
O pesquisador americano Joseph Atwill, que afirma que a figura de Jesus Cristo
foi fabricada pela aristocracia romana, diz ter encontrado novos dados que
confirmam sua teoria. O historiador diz que um relato da Judeia do século I
contém diversos paralelos entre Jesus e o imperador romano Tito Flávio. As
informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Atwill afirma que essas "confissões" são "clara evidência" de que a história de
Jesus é "na verdade construída, ponta à ponta, baseada em histórias anteriores,
mas especialmente na biografia de um César romano".
James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de
Atwill é como os livros de Dan Brown. "Esse tipo de teoria é muito comum fora do
mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista."
"Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para podermos
entender como e por que governos criam falsas histórias e falsos deuses", diz
Atwill. O americano irá apresentar seus dados em uma palestra em Londres. A
entrada custa 25 libras (cerca de R$ 87).
Segundo o pesquisador, a criação de uma figura foi usada como propaganda pelos
romanos para acalmar os povos sob seu domínio. "As facções de judeus na
Palestina da época, que aguardavam por um messias guerreiro profetizado, eram
uma constante fonte de insurreição violenta durante o primeiro século", diz o
historiador.
"Quando os romanos exauriram os meios convencionais de anular rebeliões, eles
mudaram para a guerra psicológica. Eles pensaram que o meio de parar a atividade
missionária fervorosa era de criar um sistema de crença adversário. Foi quando a
história do messias 'pacífico' foi inventada", diz Atwill.
O pesquisador diz que, ao invés de encorajar a guerra, o messias inspirava a paz
e ainda dizia aos judeus darem a "César o que é de César" e, assim, pagar suas
taxas para Roma.
Atwill diz ter encontrado um relato de Flávio Josefo (historiador romano) sobre
a guerra entre romanos e judeus. O americano argumenta que o texto contêm
diversos paralelos entre o texto e o Novo Testamento.
A sequência de eventos e localidades visitadas por Jesus Cristo segundo o texto
bíblico é aproximadamente a mesma da campanha militar de Tito Flávio, imperador
romano durante a guerra, afirma Atwill. O Daily Mail destaca, contudo, que Tito
Flávio nasceu em 39 d.C. e morreu em 81 d.C., muito depois de Jesus Cristo.
O historiador americano afirma que os imperadores romanos nos deixaram um
quebra-cabeça a ser desvendado. Segundo Atwill, a solução do enigma é: "nós
inventamos Jesus Cristo e somos orgulhosos disso".
<https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/pesquisador-historia-de-jesus-e-farsa-criada-por-romanos,c2b6abbf319a1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>
Essa conclusão faz todo sentido. Se nenhum historiador dos
dias de Jesus fez referência a alguém que fizesse cegos enxergarem, deficientes
físicos andares e até mortos ressuscitarem, nem tomaram conhecimento de qualquer
grupo que tenha dito que seu líder executado tenha ressuscitado, podemos ter
certeza de que não existiu essa pessoa. Os atos de Jesus são cópias de
atos de deuses babilônicos, egípcios e greco-romanos, e as referências às
escrituras sagradas judaicas para referendar Jesus são todas desviadas do
contexto, não existindo sequer uma que realmente previsse um salvador com
aquelas características. O fato de seu itinerário ser o mesmo de Tito
Flávio indica que os criadores do mito tomaram esse caminho como base para
facilitar a elaboração da ficção.