"Pesquisadores afirmam terem descoberto
data exata da crucificação de Jesus,
relacionando dados científicos com
passagem bíblica
Publicado por Tiago Chagas em 28 de maio
de 2012
Uma pesquisa científica publicada na
Revista Internacional de Geologia,
aponta em seu relatório para a
descoberta da data da crucificação de
Jesus Cristo.
Segundo o relatório, os pesquisadores
realizaram estudos geológicos
aprofundados sobre tremores de terra na
região de Jerusalém, e no Mar Morto, com
o exame de três faixas territoriais da
praia Ein Gedi Spa, localizada a 13
quilômetros da capital israelense.
De acordo com a revista, os
pesquisadores se basearam nos relatos de
Mateus 27: 50, 51 para direcionar seus
estudos: “E Jesus, clamando outra vez
com grande voz, rendeu o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em
dois, de alto a baixo;
e tremeu a terra,
e fenderam-se as pedras”.
Os estudos foram motivados pelo debate
em torno da data de crucificação de
Jesus, que tem envolvido ao longo dos
anos, teólogos, historiadores e
cientistas.
Para o geólogo Jefferson Williams, “o
dia e a data da crucificação são
conhecidas com um grau razoável de
precisão. Mas o ano tem sido colocado em
questão”, afirmou em depoimento ao
Discovery News Channel.
O relatório define a
sexta-feira, 03 de
Abril do ano 33 da era cristã,
como a
data exata da crucificação de Jesus.
<Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/pesquisadores-descoberto-data-crucificacao-jesus-36011.html>
Cristãos sempre estão buscando desesperadamente algo que comprove a existência de Jesus. Mas até o presente momento, nada foi encontrado de concreto que confirmasse que ele existiu. Terremoto não é novidade naquela região. Mas, se tivesse ocorrido um na data que eles indicam, alguém teria feito referência. A tal escuridão, por sua vez, seria um fenômeno ímpar, que, se tivesse ocorrido mesmo, teria ficado na história de todos os povos da Europa e quase toda a Ásia; pois está escrito que "desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona." (Mateus, 27:45)
Entre os que poderiam ter registrado tais fenômenos, podemos destacar dois:
“Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) — Um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde.
Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.) — História natural. Escreveu 37
livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos” (Lee
Salisbury, Jesus: o incômodo silêncio da História).
Nenhum desses dois grandes homens fez qualquer menção a terremoto no ano 33 ou a eclipse anormal. Como a velocidade da Terra e a da Lua são constantes, a escuridão total em um eclipse, nunca dura mais que 7 minutos e 40 segundos, segundo informam estudiosos do fenômeno. Assim, se tivesse ocorrido uma escuridão de três horas em alguma época, isso teria sido registrado como a coisa mais incomum de todos os tempos.
Eles podem até encontrar sinais de
terremotos, porque ali não passa muitos
anos sem ter um, e sabemos que muitos
homens foram crucificados. Mas
ainda não temos nada de indício de que
algum executados em cruz se chamasse Yeshua ou
Yehoshua,
ou que alguém tenha sido executado no
ano 33 do calendário Gregoriano.
Os judeus seguiam um calendário lunar,
em que o mês começava no primeiro dia da
lua nova. O décimo-quinto dia do mês se
dava na lua cheia. O primeiro mês do
ano, quando celebravam a páscoa no dia
15, começava com a lua nova mais
aproximada do primeiro dia da primavera
setentrional; e a diferença acumulada
ano ano pela falta de sincronia dos
ciclos lunares com a translação
terrestres era compensada de tempo em
tempo com um décimo-terceiro mês. Assim,
os autores do tal estudo devem ter
constatado que o décimo quinto dia do
primeiro mês judeu do ano 33 tenha coincidido com
3 de abril do Calendário Gregoriano, que
nem existia na época, mas foi criado com
base no Calendário Juliano, que era
observado pelos romanos dos dias
apontados. Assim,