CIENTISTA MICHAEL KELLER PROVOU A EXISTÊNCIA DE DEUS?
(01/05/2009)

 


O  pesquisador polonês Michael Keller conseguiu mesmo provar que Deus existe?

Cientista prova a existência de Deus e ganha prêmio
Enviado por Equipe Fim Dos Dias em Ter, 01/04/2008 - 22:18. Atualidade

Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês Michael Keller mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.

Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.

O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo-se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?”

Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.

Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

A caminho do céu

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.

Fonte: Revista Isto É
<http://www.fimdosdias.com.br/?q=node/285>

O texto foi publicado em primeiro de abril, que não é mesmo um dia confiável.
A fonte é Revista Isto É, que edição? Não consegui encontrar, apesar de o texto estar reproduzido em várias páginas (166 resultados no Google). Mas descobri que a matéria não foi um simples primeiro de abril; ela saiu em alguma das muitas edições da Istoé de 2003.

Mas a questão aqui é: Michael Keller provou a existência de algum deus?

 

Para começo, leve-se em conta que

 

"A Fundação John Templeton (John Templeton Foundation ou simplesmente Templeton Foundation) (JTF) é uma organização filantrópica com uma inclinação espiritual ou religiosa que financia pesquisas interdisciplinares sobre o propósito humano e a realidade última. Foi criada em 1987 pelo investidor e filantropo Sir John Templeton, que tinha ligações com o fundamentalismo protestante." <https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_John_Templeton>, ou seja, é uma instituição que tende a defender a existência divina, e não lhe custa muito dar um prêmio a alguém que lhes pareça convincente em favor de suas crenças.


Veja-se seu argumento:

 

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo-se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

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Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem?
 

Ele não leva em conta que a doença desconhecida não é obrigatoriamente uma doença específica que ele imaginar e definir para preencher a lacuna existente.  E, também, o que faz os astronautas flutuarem não é uma massa, mas a falta de gravidade.


Ele aprendeu ciência e, como um condicionado que é pela religião, colocou a sua “ciência a serviço de deus” e fundamentou na ignorância o que chama prova da existência de um deus.  
Isso é como você ver uma pedra rolar do alto de um penhasco e afirmar que lá no alto da montanha vive um gigante invisível que empurrou a pedra.   Se ninguém souber explicar o que fez a pedra rolar, você provou que o gigante invisível existe.   Michael Keller prova a existência de seu deus tanto quanto você prova a existência do gigante do alto da montanha.

Para conhecer o lado oposto, vejam os três artigos seguintes:
 

PROVA DA INEXISTÊNCIA DE DEUS (a clara mostra da falsidade de tudo que se diz de deus)

TENTANDO PROVAR QUE DEUS EXISTA  (sobre o argumento de causa e efeito)

OS FENÔMENOS QUE INSPIRARAM O SOBRENATURAL

Ver mais sobre  ARGUMENTAÇÕES INFUNDADAS

 

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