Algumas pessoas acham difícil entender
por que nós acreditamos que existiram
dinossauros há alguns milhões de anos e
não cremos em muitas tradições relatadas
na Bíblia há tão pouco tempo. Para
espancar as dúvidas, vou apresentar aqui
os dados que nos levam a aceitar,
duvidar ou rejeitar alguma afirmação.
“Tem gente que se diz Ateu, mas
acredita, fervorosamente, mesmo sem ser
do ramo, que um achado arqueológico, um
pedacinho de osso possa ter pertencido a
um animal que teria vivido cerca de
trinta milhões de anos atrás. Porém,
esta mesma pessoa, diz que não acredita
que, há apenas dois mil anos, passou
aqui pelo nosso planeta, o filho de
Deus, Jesus Cristo, cujos ensinamentos
encontram-se registrados em livros,
escritos por seguidores e
contemporâneos.
Parece que para essas pessoas, os ateus,
quanto mais improvável o acontecimento,
quanto mais longínquo, mais fácil de
eles aceitarem, pois ficará difícil para
todo mundo entender e explicar. Basta
acreditar na ciência, no carbono, e
pronto. Afinal, são trinta milhões de
anos, não é pra qualquer um desacreditar.”
(Domingos de Oliveira Medeiros, “Ateu
acredita em cada coisa!”).
Sem analisar os indícios em que firmamos
nossas convicções, parece mesmo meio
absurdo aceitarmos uma coisas
apresentada como tendo existido há
“trinta mil anos” e rejeitarmos o que
algum dizem ter ocorrido há vinte ou
trinta séculos. Mas, após uma
explicação, creio que muitos leitores
irão entender que não estamos aceitando
tão cegamente uma coisa e rejeitando sem
fundamento outra.
Primeiramente, vamos falar dos
dinossauros e outros grandes animais
extintos.
Os arqueólogos encontram um osso de uma
parte do corpo de um animal. O tamanho
de tal osso dá uma idéia aproximada do
tamanho do corpo que o animal teria. Só
aí já não precisamos ter nenhuma dúvida
de que um dia existiu um animal enorme
nessa terra. Sabemos que o nome não
existia no tempo do animal, mas foi dado
pelos cientistas atuais de acordo com as
características dele, seja
dinossauro, mamute, mastodonte, ...,
assim como temos hoje hipopótamo,
rinoceronte, elefante, etc.
Agora vamos ao tempo.
Os cientistas inventam determinado
método de análise de data através de
minerais radiativos. Avaliam alguns
objetos que sabemos historicamente terem
três ou quatro mil anos e o resultado do
teste informa essa idade. Analisam
alguma coisa que existe há mil anos, e o
teste aponta mil anos. Então, sabemos
que o método tem alguma coisa de
confiável. Depois, eles testam algo
desconhecido que acharam, e o resultado
diz que aquilo tem dez mil anos. Se
naquilo cuja idade conhecemos o método
acertou, já temos uma razão para
acreditar que esteja certa a idade
indicada daquele objeto estranho.
Vamos admitir a hipótese de erro.
Provado que tal elemento químico diminui
com determinada constância no tempo, o
que possibilitou avaliar com precisão
aquelas idades conhecidas; não estamos
totalmente livres da existência de
uma radiação maior ou menor em épocas de
condições climáticas diferentes. Aí
podemos até admitir que não haja
precisão nas datações de objetos muito
antigos. Todavia, por muito grande seja
essa variação, que a idade real seja um
décimo da apresentada no resultado, um
osso apresentado com tendo trezentos
milhões de anos terá trinta milhões de
anos, desfazendo toda a teoria da
criação apresentada pela Bíblia. E,
mesmo que seja de trinta milhões de anos
em lugar de trezentos milhões, não há
como negar que os dinossauros
existiram. É um fato provado com fóssil
do animal.
Agora vamos aos relatos bíblicos.
Arqueólogos e estudiosos de histórias
chegaram à seguinte conclusão:
“Não há registro arqueológico ou
histórico da existência de Moisés ou dos
fatos descritos no Êxodo. A libertação
dos hebreus, escravizados por um faraó
egípcio, foi incluída na Torá
provavelmente no século VII a.C., por
obra dos escribas do Templo de
Jerusalém, em uma reforma social e
religiosa. Para combater o politeísmo e
o culto de imagens, que cresciam entre
os judeus, os rabinos inventaram um novo
código de leis e histórias de patriarcas
heróicos que recebiam ensinamentos
diretamente de Jeová. Tais intenções
acabaram batizadas de “ideologia
deuteronômica”, porque estão mais
evidentes no livro Deuteronômio. A prova
de que esses textos são lendas estaria
nas inúmeras incongruências culturais e
geográficas entre o texto e a realidade.
Muitos reinos e locais citados na
jornada de Moisés pelo deserto não
existiam no século XIII a.C., quando o
Êxodo teria ocorrido. Esses locais só
viriam a existir 500 anos depois,
justamente no período dos escribas deuteronômicos. Também não havia um
local chamado Monte Sinai, onde Moisés
teria recebido os Dez Mandamentos. Sua
localização atual, no Egito, foi
escolhida entre os séculos IV e VI d.C.,
por monges cristãos bizantinos, porque
ele oferecia uma bela vista. Já as Dez
Pragas seriam o eco de um desastre
ecológico ocorrido no Vale do Nilo
quando tribos nômades de semitas
estiveram por lá.” (SUPEREINTERESSANTE,
julho/2002.
Embora, não devamos aceitar como verdade
tudo que se registra como história,
essas conclusões parecem muito bem
fundamentadas. Se a arqueologia mostra
que não existiam os lugares mencionados,
não podemos pensar outra coisa que não
seja mesmo uma história inventada para
conduzir o povo.
E Jesus? A própria Bíblia nos mostra com
bastante clareza que houve mais de uma
pessoa dizendo-se o messias prometido
pelos profetas, e que o os escritores
cristãos do Novo Testamento adaptaram a
um tal
Jesus de Nazaré textos que nada tinham a
ver com esse messias. O messias
prometido por Miquéias não seria morto,
mas dominaria os inimigos e
estabeleceria o eterno reino de Israel.
Veja:
O MESSIAS DE BELÉM NUNCA EXISTIU NEM
PODERÁ EXISTIR. Além disso,
nenhum escritor da época tomou
conhecimento de uma pessoa crucificada
chamada Yeshua, nem de um grupo que
dissesse que seu líder executado tivesse
ressuscitado; o que testemunha
fortemente em favor da conclusão de que
Jesus não existiu, sendo uma farsa
inventada pelos romanos.
Como o próprio Jesus teria anunciado
tudo que deveria acontecer a partir dos seus
dias até o fim do mundo e os fatos subsequentes seguiram um rumo diferente
(Ver JESUS
ANUNCIA O FIM DO MUNDO e a
cronologia do fim do mundo em
A
ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL), mesmo que
Jesus tenha existido,
não encontramos razão para tê-lo como um
salvador e ressuscitador do mortos como
prega o cristianismo. Se formos
considerar a existência de registros
históricos e dados arqueológicos, parece
mais que ele não tenha mesmo existido.
Ver
Ante os registros e vestígios existentes, temos muitas provas para não duvidar da existência dos dinossauros, enquanto quase tudo nos aponta que as histórias bíblicas são, na maioria, apenas lendas.