O atentado de la Ghriba de 11 de abril
de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico na
entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou
21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino
de 25 anos com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a
autoria do ataque.
Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida,
Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol
Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha
Ahmed Rukhsar.
Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre
dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser
suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.
A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba,
uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas
ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários
judaicos do Norte de África e segundo a lenda é uma das mais antigas, senão a
mais antiga sinagoga do mundo.[1]
Descrição
O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural carregado de
explosivos diante da sinagoga.[2] Entre os mortos encontravam-se 14 turistas
alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.[3]
Ações como essa, que são tão
recorrentes no mundo atual, decorrem de obediência ao Alcorão, que diz:
"Deus
cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos."
(Surata 9:111). "Infundiremos
terror nos corações dos incrédulos" (Surata
3:151).