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CRUZADAS
Cruzada é um termo utilizado para designar qualquer dos movimentos militares de
inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à
cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob
domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII,
época em que a Palestina estava sob controle do Sultanato de Rum. No médio
oriente, as cruzadas foram chamadas de "invasões francas", já que os povos
locais viam estes movimentos armados como invasões e porque a maioria dos
cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se autodenominavam
francos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários)
e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também
usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra
religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.
O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época
eram usadas, entre outras, as expressões "peregrinação" e "guerra santa". O
termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de
Cristo, distinguidos pela cruz presente em suas roupas. As Cruzadas eram também
uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de
pedir alguma graça, e era considerada uma penitência.[1][2]
Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém,
pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria
a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas
contribuíram muito para o comércio com o Oriente.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada>
"A Primeira Cruzada teve início em 1095 após declaração do papa
Urbano II durante o Concílio eclesiástico de Clermont, na França. Na ocasião,
ele evocou a necessidade de os cristãos reconquistarem Jerusalém e libertarem o
Santo Sepulcro, sob domínio muçulmano desde 1076. O movimento militar de caráter
religioso não foi um episódio isolado, mas um conjunto de campanhas que incluiu
a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres e a Cruzada de 1101.
A atitude do papa foi motivada em parte pelo imperador Aleixo I Comneno, de
Constantinopla (1081-1118), que temia uma investida muçulmana contra seus
territórios, dada a proximidade de seus domínios com a cidade santa de
Jerusalém. Urbano II prometeu aos participantes da expedição, a absolvição dos
pecados, além da garantia de terras e riquezas quando da reconquista da Terra
Santa."
<https://www.infoescola.com/historia/primeira-cruzada/>
"A Segunda Cruzada foi uma expedição
bélica dos cristãos do ocidente, proclamada pelo Papa Eugênio III aos cristãos
do Levante em resposta à conquista de Edessa pelo governador muçulmano Zengui em
1144. Pregada pelo carismático São Bernardo de Claraval, ocorreu entre 1147 e
1149 e foi a primeira cruzada liderada por monarcas europeus: Luís VII de
França, Leonor da Aquitânia e Conrado III da Germânia.
Revelar-se-ia um fracasso absoluto: os cruzados não reconquistaram Edessa nem
nenhuma outra praça, e deixaram o Reino de Jerusalém em uma posição política
mais fraca na região; ao atacar a cidade-estado independente de Damasco (que
pontualmente se aliava aos ocidentais contra outros líderes muçulmanos mais
poderosos), ajudaram a unificação do mundo islâmico do Levante sob o apelo à
jiade. Isto acabaria por trazer enorme poder a líderes como Noradine e Saladino,
culminando com a conquista de Jerusalém por este último. O único sucesso cristão
da Segunda Cruzada foi como parte da Reconquista da Península Ibérica, com a
participação de uma frota na conquista de Lisboa em 1147, sob a solicitação de
D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Cruzada>
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