GUERRA SANTA PARA SEMPRE

 

A guerra santa nunca para.  Para judeus, a região é deles por direito divino; para radicais muçulmanos, judeus são ímpios, que devem morrer.

 

Série de atentados deixa vários mortos em Israel, que responde com ataque a Gaza
Publicada em 18/08/2011 às 15h49m

Equipes de resgate israelenses trabalham diante do ônibus que sofreu uma emboscada nesta quinta-feira - Reuters

JERUSALÉM - A cidade de Eilat, no sul de Israel, foi alvo nesta quinta-feira de uma série de ataques contra civis e militares que deixou pelo menos sete mortos e 30 feridos. A resposta não demorou. Na caçada, o Exército israelense matou sete dos responsáveis pela ação. Horas depois de o ministro da Defesa Ehud Barak classificar os atentados como "grave incidente terrorista" vindos de Gaza, helicópteros israelenses atacaram a cidade de Rafah, perto da fronteira com o Egito, e mataram outras seis pessoas, segundo os palestinos.

Israel confirma o bombardeio em território palestino, mas não as vítimas. Os autointitulados Comitês de Resistência Popular, facção que costuma operar de modo independente em relação ao Hamas, que governa a Faixa de Gaza, diz que entre os seis mortos estão seu comandante, Kamal al-Nairab, e uma criança de 9 anos.

A menos de um mês da votação na ONU sobre a criação do Estado palestino, o ministro da Defesa afirmou que os ataques são o resultado de um aumento da insegurança no leste do Egito após a revolução que depôs o ditador Hosni Mubarak, em fevereiro deste ano.

- Este é um grave incidente terrorista em diversos locais - afirmou o ministro da Defesa, Ehud Barak. - O incidente revela a fraqueza do Egito em controlar o Sinai e conter a expansão de ataques terroristas lá. A fonte desses atos de terror é Gaza e nós vamos agir contra eles com toda a força.

Uma autoridade de segurança egípcia negou que o Egito tenha qualquer envolvimento nos ataques. O Exército isralense disse que contou com ajuda dos egípcios no combate aos terroristas.

- O Egito de modo algum esteve envolvido no incidente, uma vez que é difícil de penetrar na fronteira Egito-Israel. Além disso, é impossível abrir fogo contra Israel do lado egípcio por causa da distância - disse ele.

O Sinai se tornou notório pela falta de controles de segurança, e Israel tem repetidamente emitido severas advertências aos turistas sobre o risco de extremistas islâmicos que operam na região.

Nos últimos dias, soldados egípcios aumentaram as atividades de segurança na região. Fontes de segurança egípcias disseram na terça-feira que a repressão contra grupos armados no norte do Sinai havia capturado quatro extremistas islâmicos que se preparavam explodir um gasoduto.
Civis entre os alvos

No primeiro ataque contra Israel, homens armados abriram fogo contra um ônibus. Logo em seguida, uma bomba foi detonada próximo a soldados israelenses que faziam patrulha perto da fronteira com o Egito, e, em uma terceira ação, um míssil foi disparado contra um carro particular.

Mais tarde, um quarto ataque deixou duas pessoas gravemente feridas. O tiroteio ocorreu durante uma coletiva de imprensa do ministro da Defesa e do chefe do Exército, Benny Gantz.

Entre os sete mortos nos ataques, seis eram civis e um militar.

- Estamos falando de um pelotão de terror que se infiltrou em Israel - disse o porta-voz militar israelense, tenente-coronel Avital Leibovich. - Este é um ataque combinado terroristas contra israelenses.

Um porta-voz do serviço de resgate israelense confirmou que sete pessoas foram mortas, sem especificar se eram civis ou soldados.

O último ataque a Israel ocorreu em abril passado, quando um míssil palestino atingiu um ônibus escolar israelense, interrompendo dois anos de relativa calmaria na região.

Soldados israelenses em um posto de controle em Eilat, na fronteira com o Egito - AFP

O ataque contra o ônibus nesta quinta-feira ocorreu em uma rodovia no deserto de Israel, cerca de 30 quilômetros ao norte da cidade turística de Eilat. A estrada passa a metros de distância da fronteira aberta com o Egito.

Há relatos de que dois ou três homens saíram de um carro enquanto o ônibus viajava na rota 12, perto da fronteira Egito-Israel, e abriram fogo contra ele. O motorista do ônibus continuou até chegar a uma base militar próxima, onde os feridos foram atingidos antes de serem levados para um hospital em Eilat. Os passageiros disseram que viram três homens armados vestindo macacões azuis.

- Eu estava conversando com um cara sentado ao meu lado e de repente ouvimos tiros, e nós imediatamente nos abaixamos. Pedaços de vidro começaram a cair, e percebemos que algumas pessoas estavam feridas - disse um dos passageiros.

Imagens de televisão da cena mostraram o ônibus com janelas quebradas e buracos de bala na frente. O ônibus viajava da cidade de Beersheba para Eilat, e estava levando soldados e civis.

<http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/08/18/serie-de-atentados-deixa-varios-mortos-em-israel-que-responde-com-ataque-gaza-925152906.asp>

 

Como judeus creem serem donos da região por direito divino, e os muçulmanos também acham que estão fazendo o que quer Alá, cada lado luta em defesa de sua fé, da vontade de seu deus, sem perceberem que nenhum deus nada faz.  E, assim, a guerra se eterniza.

 

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