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MANIFESTO EVANGÉLICO CONTRA ENDEUSAMENTO
DA CIÊNCIA
Líderes da Coalizão Pelo Evangelho
assinaram manifesto em que criticam 'politização e endeusamento da ciência'
durante pandemia do coronavírus
Por iG
Publicado às 14h45 de 08/05/2020 - Atualizado às 14h55 de 08/05/2020
Manifesto foi assinado por 17 líderes evangélicos
São Paulo - A Coalizão Pelo Evangelho, entidade religiosa que reúne
líderes evangélicos de diversas partes do país, divulgou um manifesto intitulado
"Pela Pacificação da Nação em Meio à Pandemia", na última segunda-feira.
No documento, criticam a politização do momento atual, a mídia e o "endeusamento
da ciência".
"A mídia claramente não goza da credibilidade que
outrora desfrutava. Testemunhamos nesses dias, até mesmo, a triste politização e
endeusamento da ciência", afirmam os líderes evangélicos sobre o
atual cenário de pandemia do Covid-19.
O manifesto é assinado por 17 líderes religiosos de diversos estados brasileiros
e de diferentes igrejas ou entidades evangélicas, entre elas: a
Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, a Convenção Batista Reformada do
Brasil, Visão Nacional para a Consciência Cristão, da Paraíba e o Seminário
Martin Bucer, de São José dos Campos (SP).
A entidade também mostra receio pelas consequências das estratégias de contenção
da pandemia tomada por líderes políticos. "A estratégia de contenção de
propagação do vírus impôs outro grande desafio, que são seus inevitáveis efeitos
colaterais sociais, sendo o mais nítido a degradação da economia, que apenas
começava a se recuperar após anos de estagnação".
Eles se preocupam também com questões psicológicas e morais nesse momento de
quarentena, como "comprometimento na saúde mental de
muitos brasileiros, no aumento da violência doméstica, do consumo de
pornografia, e no de perversões, tais como a pedofilia virtual ou intrafamiliar".
Também criticam o cenário político, devido às lutas ideológicos. Eles afirmam
que isso "torna difícil para o brasileiro comum viver 'vida tranquila e mansa',
em oração, como nos manda a Escritura".
Confira a íntegra do manifesto defendido pelos líderes evangélicos:
"'Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,
intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e
de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida
tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.' (1Timóteo 2.1-2)
Diante da dura realidade imposta durante estes primeiros meses do ano de 2020,
os membros da Coalizão Pelo Evangelho abaixo-subscritos vêm a público a fim de
encorajar que as igrejas em todo o Brasil continuem em oração pelo nosso país.
Os dias são, de fato, difíceis. A pandemia de COVID-19 forçou a população a se
confinar dentro de casa. A estratégia de contenção de propagação do vírus impôs
outro grande desafio, que são seus inevitáveis efeitos colaterais sociais, sendo
o mais nítido a degradação da economia, que apenas começava a se recuperar após
anos de estagnação. Também se percebe um crescente
comprometimento na saúde mental de muitos brasileiros, no aumento da violência
doméstica, do consumo de pornografia, e no de perversões, tais como a pedofilia
virtual ou intrafamiliar. Estas mazelas, além de nos entristecerem, devem
mobilizar nossos melhores esforços em oração e serviço.
A nação assiste também, ao lado da crise do sistema de saúde e da economia, a um
agravamento do conflito político nas últimas semanas. A sociedade civil, diante
dos desdobramentos das tensões, está praticamente de mãos atadas, restando-lhe
esperar o término dos problemas enquanto, no máximo, consegue se expressar pelas
redes sociais – o que, lamentavelmente, acaba por gerar, muitas vezes, mais
desentendimento.
Importante refletirmos, ainda, acerca da perceptível crise de autoridade em
diversas esferas da sociedade. Faz-se notória a confusão de informações e
desinformações acerca de todos esses acontecimentos que nos afligem. A mídia
claramente não goza da credibilidade que outrora desfrutava.
Testemunhamos nesses dias, até mesmo, a triste politização
e endeusamento da ciência. Dentro da comunidade científica, inclusive,
que poderia e deveria se apresentar de forma mais objetiva, há conflitos de
dados e interpretações sobre como tratar a pandemia. O ambiente político, por
sua vez, está contaminado por uma infindável luta ideológica e de poder que
torna difícil para o brasileiro comum viver “vida tranquila e mansa”, em oração,
como nos manda a Escritura.
Entendemos, contudo, que nada nos obsta, a nós cristãos, que vivamos “com toda
piedade e respeito”. E nada há que seja capaz de impedir a igreja, o corpo de
Cristo no Brasil, a colocar-se de joelhos a fim de “usar a
prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos
os homens, em favor de reis e de todos os que se acham investidos de autoridade”.
Desse modo, em vista do exposto, recomendamos que os crentes em Cristo Jesus
individualmente e coletivamente com suas igrejas continuem orando pelo nosso
país da seguinte maneira:
Pelas autoridades públicas que têm a prerrogativa de tomar decisões acerca de
políticas para o combate do novo coronavírus. A responsabilidade é grande, afeta
milhões de pessoas, e a muita desinformação torna o trabalho dessas autoridades
ainda mais difícil.
Para que as informações corretas e livres de interpretações duvidosas se
sobreponham a fim de auxiliar a sociedade como um todo na luta contra a
pandemia.
Pelas autoridades constituídas nas esferas federal, estadual e municipal.
Independente da posição política e ideológica de cada um, precisamos que haja um
mínimo de entendimento e unidade para uma saída célere e eficaz da atual crise
de saúde, econômica e política.
Pelos profissionais de saúde. Estes estão constantemente expostos ao contágio e
necessitam de livramento nesse momento a fim de poderem servir o maior número de
pessoas possível.
Pelo fim da pandemia no Brasil e no mundo; assim como pelos doentes, infectados
com Covid-19, para que sejam curados; pelas famílias enlutadas em razão das
mortes de Covid-19; e pelos pesquisadores, para que desenvolvam remédios e
vacina eficientes.
Pelas forças de segurança, para que Deus os proteja e para que exerçam seu
trabalho com responsabilidade, sensibilidade e respeito à lei.
Pela situação financeira dos trabalhadores brasileiros, sobretudo dos
desempregados.
Por pacificação, pois o país precisa que o clima de conflito político e social
chegue ao fim.
Para que o brasileiro possa ainda viver “vida tranquila e mansa, com toda
piedade e respeito”, vendo logo um fim de todas essas tensões.
Pela igreja cristã, para que seja “o sal da terra [e…] a luz do mundo” (Mateus
5.13,14), evidenciando, pelo evangelho, que nossa esperança última se encontra
no Senhor Jesus Cristo, que foi crucificado “por causa das nossas transgressões
e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.25) – e somente na
promessa dele confiamos: “venho sem demora”
(Apocalipse 3.11).
Que o Senhor Jesus Cristo, nosso único Salvador, tenha misericórdia do seu povo
no Brasil, e responda às nossas orações para o louvor da glória de Seu nome.
4 de maio de 2020".
<https://odia.ig.com.br/brasil/2020/05/5913072-lideres-evangelicos-lancam-manifesto-criticando--endeusamento-da-ciencia.html>
Os fatos estão aí para mostrar que, se
orações tivesse pelo menos um pequeno efeito contra a pandemia, a Itália, onde o
representante do filho de deus tanto orou contra o vírus, não teria sido um dos
lugares mais afetados; os Estados Unidos, onde há tanto fanatismo religioso, não
estariam com tantos religiosos morrendo por confiarem que seriam divinamente
protegidos. Não fosse a Ciência, que eles dizem estar sendo endeusada,
poderíamos estar enfrentando uma catástrofe maior do que foram as grandes
pandemias do passado. Ninguém está 'endeusando' a Ciência, estamos
praticando-a, porque ela não é imaginária, é real e só ela salva na hora da
pandemia.
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INUTILIDADE DIVINA
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