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NOSSA SENHORA
Entre os hebreus não havia lugar
para mulheres. Todavia, com os cristãos, embora inicialmente eles parecessem não
gostar delas, a coisa ficou diferente e, ao lado de um nosso senhor, instituíram
uma nossa senhora. E essa nossa senhora se multiplicou pelo mundo católico.
O maior apóstolo do cristianismo, aquele que, segundo o chamado Novo Testamento, poderíamos
apontar como o construtor da doutrina cristã, não gostava de mulheres e as deixava em uma posição muito
inferior. Paulo achava impróprio até as mulheres falarem na igreja: “as mulheres
estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam
submissas como também ordena a lei” (I Coríntios, 14: 34).
Nos primórdios do Cristianismo, a mãe de Jesus não teve nenhum destaque a não
ser a afirmação cristã de que ela se engravidou por obra divina, sem relação
sexual. Todavia, decorrer dos séculos, o cristianismo romano cuidou de alçá-la a
uma posição divina.
Os hebreus nem conheciam a crença na ressurreição até serem dominados por Babilônia. Isso se vê nas promessas de Yavé aos patriarcas, que só continham
saúde, longevidade, riqueza, nada que ultrapassasse a morte. Mas como os
babilônios criam que os mortos ressuscitassem, os persas também o criam e os
romanos tinham até um deus chamado Dionísio, que teria nascido de uma virgem,
sendo um dia crucificado, tendo ressuscitado e poderia dar vida eterna aos que
cressem nele, parte dos judeus assimilaram a idéia, e os criadores de Yeshua (Jesus) o propagaram como uma versão melhorada de Dionísio, que dominou o
mundo no correr dos séculos.
À deificação de Jesus, posteriormente seguiu a de sua mãe. Segundo alguns
mestres católicos atuais, a ressurreição de Maria faz parte de alguns evangelhos
apócrifos. Eles não negam que o dogma foi proclamado em 1950, mas dizem que ele
consta de evangelhos que a igreja não incluiu no texto bíblico, evangelhos estes
dos quais só tiram textos que interessam à igreja e rejeitam aqueles que não
justificam suas crenças.
No século XVI, surgiram as congregações marianas:
"As Congregações Marianas tiveram início em 1563, quando o jesuíta Pe. Jean
Leunis começou, entre os alunos do Colégio Romano, em Roma, um sodalício (grupo)
cujos membros se distinguiam por uma vida cristã e mariana fervorosa e pela
prática de diversas formas de apostolado.
Enquanto as Congregações Marianas se espalhavam rapidamente pelo mundo,
sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus, a Congregação Mariana do Colégio
Romano foi erigida canonicamente, em 1584, pela Bula "Omnipotentis Dei"
do Papa Gregório XIII, com o título de "Prima Primaria" (a primeira). A
ela passaram a ser agregadas até 1967, as diversas Congregações de todas as
partes do mundo, as quais podiam participar dos mesmos benefícios espirituais
que lhe haviam sido concedidos pela Sé Apostólica."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Congrega%C3%A7%C3%A3o_Mariana>
Eis a proclamação da ressurreição de Maria: “Após a morte, Maria subiu ao céu em
corpo e alma. Depois de Cristo, foi a única criatura que teve esta distinção.
Foi declarado por Pio 12 no pós-guerra, em 1950. Após a maciça mortandade da
Segunda Guerra, o dogma fala da santidade da vida e da dignidade dos corpos
humanos, ao lembrar que eles também estão destinados à ressurreição.” (Galileu,
Dezembro/2003, pág. 25).
O resto do cristianismo têm essa idéia como falsa, aceitando somente a crença da
ressurreição de Jesus. O catolicismo, contudo, prega que Maria mãe de Jesus
tenha ressuscitado e ido para o céu, assim como todos os cristãos (católicos)
irão ressuscitar e partir para a divina mansão.
O curioso é o tanto de nossa senhora que surgiu no Planeta. Nem os padres deve
saber quantas são. A mais famosa nossa senhora, que é venerada no dia 12 de
outubro, é uma escultura de madeira encontrada por pescadores no Rio Paraíba em
1717. O criador da imagem deveria estar na luta pela libertação dos negros
escravizados pelos portugueses; por isso a fez negra.
Ver também
Ver mais POR QUE SE CRÊ...
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