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É pouco, mas mostra que as campanhas antitabagista funcionam.
Ator que representa Judas se enforca durante apresentação em Itararé, SP
Lynne Aranha Do G1 Itapetininga e Região
07/04/2012 10h45 - Atualizado em 07/04/2012
13h45
Ele se enforcou com a cadeirinha que
estava por baixo da roupa.
O ator foi transferido em estado grave para
a Santa Casa de Itapeva.
Um ator que representava Judas durante uma
encenação da 'Paixão de Cristo' em
Itararé (SP), se acidentou durante o
espetáculo na noite desta sexta-feira (6).
De acordo com informações da Guarda
Municipal de Itararé, o ator Tiago Klimeck,
que participava do teatro na Praça da
Matriz, teria se confundido com os nós da
corda do cenário e se enforcou
acidentalmente.
Durante a encenação, o ator subia em uma
pedra de cenário e tinha uma corda colocada
em volta do pescoço para, em seguida,
simular o enforcamento de Judas (veja ao
lado).
A encenação continuou, pois os
integrantes da peça não perceberam que Tiago
estava inconsciente. Segundo conta um
dos integrantes da peça, Tiago ficou
desacordado por cerca de quatro minutos,
pois fazia parte da atuação ele se fingir de
morto.
Ator que representa Judas se
enforca durante apresentação em Itararé, SP
(Foto: Sandro Azevedo - Virtual Guia)
Tiago ficou cerca de 3 a 4 minutos
desacordado.
(Foto: Sandro Azevedo - Virtual Guia)
O ator foi levado inconsciente pelos
socorristas do SAMU para a Santa Casa da
cidade, onde permaneceu internado na UTI até
a manhã deste sábado (7), quando foi
transferido em estado grave para um hospital
em Itapeva (SP).
Segundo informações da assessoria de
imprensa do hospital, Tiago passa por exames
específicos, como tomografia, e
acompanhamento de neurologistas, mas o
estado de saúde dele ainda é grave. O
próximo boletim médico será divulgado após
as 16h.
A diretora da peça lamentou o que chamou de
"fatalidade" e disse que todos os
procedimentos de segurança foram cumpridos.
Já a Prefeitura de Itararé informou que dava
apoio com a estrutura da peça, mas que não
tinha ligação direta com o evento.
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2012/04/ator-que-representa-judas-se-enforca-durante-apresentacao-em-itarare-sp.html
Em artigo, advogado afirma que guerra das
igrejas evangélicas é “briga de cachorros
grandes”
Publicado por Tiago Chagas em 30 de
March de 2012
Tags: Apóstolo Estevam
Hernandes, Apóstolo Valdemiro Santiago,
assembleia de deus vitória em cristo, Bispa
Sônia Hernandes, Bispo Edir Macedo, Igreja
Católica, Igreja Mundial do Poder de Deus,
Igreja Renascer em Cristo, Igreja Universal
do Reino de Deus, Padre Fábio de Melo, Padre
Marcelo Rossi, padre reginaldo manzoti,
Pastor Marcos Pereira, Pastor Silas Malafaia
Em artigo, advogado afirma que guerra das
igrejas evangélicas é “briga de cachorros
grandes”
O ator e advogado Romeu Prisco criticou as
disputas promovidas pelas igrejas
evangélicas neo-pentecostais brasileiras, em
artigo escrito para o site Direto da
Redação.
Intitulado “Briga de cachorros grandes”, o
artigo menciona os escândalos envolvendo as
igrejas Mundial, Universal, Internacional da
Graça, Renascer, Assembleia de Deus Vitória
em Cristo e Assembleia de Deus dos Últimos
Dias. Prisco frisou que suas críticas são
contra o que classificou como “espertalhões”
do evangelho: “Quero deixar bem claro que
este texto não se refere ao evangelismo
propriamente dito, mas sim aos espertalhões
que dele se valem para obter rápido
enriquecimento, lícito apenas na aparência”.
Prisco menciona a reportagem do Domingo
Espetacular sobre o apóstolo Valdemiro
Santiago, dizendo que “por trás da citada
reportagem, está a Igreja Universal do Reino
de Deus, do bispo Edir Macedo, cuja fortuna
teve a mesma origem do seu ‘concorrente’”.
Sobre Silas Malafaia, a quem se refere como
“’dono’ da Igreja Vitória em Cristo”, o
advogado afirma que apesar do pastor
classificar Santiago e Macedo como “farinho
do mesmo saco”, ele também recorre às mesmas
estratégias para arrecadar doações, dizendo
que Malafaia não “deixa de enfatizar nos
seus sermões a necessidade de os
‘patrocinadores’ do seu culto cumprirem as
obrigações financeiras”.
A polêmica em torno do pastor Marcos
Pereira, acusado de incentivar ataques
criminosos no Rio de Janeiro, foi abordada
no artigo, que classificou como
“pesadíssimas”, as denúncias contra o líder
da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
O missionário R. R. Soares foi criticado por
Romeu Prisco por se valer da proximidade que
tem com Edir Macedo e o ministro Marcelo
Crivella para conseguir privilégios, como
passaportes diplomáticos. Em relação a
Estevam e Sonia Hernandes, líderes da Igreja
Renascer, o advogado lembrou dos escândalos
envolvendo a prisão do casal nos Estados
Unidos, afirmando que eles estão “mais
‘discretos’ no momento, porém não menos
envolvidos” com o atual estágio das igrejas
evangélicas.
Criticando também o governo, por não
fiscalizar e coibir tais escândalos, o
advogado afirma que o discurso de fé encobre
crimes nessas denominações: “Se as suas
atividades fossem rigorosamente fiscalizadas
pelas autoridades competentes, ver-se-ia que
elas se confundem com a prática de
estelionato e curandeirismo, fora outros
delitos criminais. Entretanto, acontece que
o Poder Público
prefere as massas anestesiadas e
contemplativas, do que as massas lúcidas e
reivindicativas. Dão menos
trabalho, votam, pagam impostos e não
reclamam, na expectativa de manter
obediência às recomendações bíblicas”,
avalia Prisco.
Confira abaixo o artigo na íntegra:
Num dos últimos programas “Domingo
Espetacular” (18.03.2012), a Rede Record
divulgou longa reportagem, ancorada por
Marcelo Rezende, exibindo parte da fortuna
do apóstolo Valdemiro Santiago, “dono” da
Igreja Mundial do Poder de Deus, auferida
graças às contribuições (dízimos) efetuadas
pelos fieis daquela seita evangélica. Seriam
fazendas e mais fazendas, compondo extensa
área de terras, para exploração de atividade
agropecuária.
Isso é que se pode chamar de “briga de
cachorro grande”. Por trás da citada
reportagem está a Igreja Universal do Reino
de Deus, do Bispo Edir Macedo, cuja fortuna
teve a mesma origem do seu “concorrente”. A
Rede Record está fazendo com a Igreja
Mundial do Poder de Deus, o mesmo que a Rede
Globo já fez com a Igreja Universal do Reino
de Deus.
Por sua vez, o sisudo e altissonante pastor
Silas Malafaia, “dono” da Igreja Vitória em
Cristo, disse que os “donos” daquelas
igrejas, Bispo Edir Macedo e apóstolo
Valdemiro Santiago, são farinha do mesmo
saco, mas, nem por isso, deixa de enfatizar
nos seus sermões a necessidade de os
“patrocinadores” do seu culto cumprirem as
obrigações financeiras.
Também recentemente, o SBT levou ao ar
matéria produzida por Roberto Cabrini,
abordando a igreja Assembléia de Deus e as
pesadíssimas acusações que recaem sobre seu
“dono”, apóstolo Marcos Pereira. O
missionário R.R. Soares, “dono” da Igreja
Internacional da Graça de Deus, valendo-se
da sua aproximação com o Bispo Edir Macedo e
o Senador Marcelo Crivela, obteve passaporte
diplomático, que até os filhos do
ex-Presidente Lula tiveram de devolver ! De
quebra, com o crescimento da igreja,
sustentada pelos fieis através do pagamento
de carnês das “mensalidades”, R.R. Soares
passou a vender assinaturas de TV a cabo.
Mais “discretos” no momento, porém não menos
envolvidos, no passado, em incidentes
“monetários”, quando tentaram entrar nos EUA
com elevada quantia de dólares, não
declarada, estão a Bispa Sonia e o apóstolo
Estevam Hernandes, “donos” da Igreja
Renascer. Foram presos, processados,
condenados e cumpriram pena em regime
domiciliar. Centenas de outras igrejas
evangélicas de menor porte estão espalhadas
pelo país.
Vários são os aspectos dessas igrejas, que
chamam a atenção. O primeiro deles é o
tratamento dispensado aos seus titulares, ou
responsáveis, chamados de “donos”, como se
se tratasse de negócios comerciais,
autênticos filões do mercado, ainda não
totalmente esvaziados. Aliás, esvaziados
estão ficando os templos dos outros credos
religiosos. Esses “donos” falam
descaradamente em nome de Deus, com a maior
naturalidade, como se do Senhor fossem
procuradores. Suas igrejas ocupam largos
e onerosos espaços na televisão, oferecendo
aos fieis os mais variados “pacotes” de
cura física e espiritual, com direito à vaga
eterna no reino divino. Realizam enormes
concentrações e marchas, cada vez angariando
mais seguidores.
Antes de prosseguir, quero deixar bem claro
que este texto não se refere ao evangelismo
propriamente dito, mas sim aos espertalhões
que dele se valem para obter rápido
enriquecimento, lícito apenas na aparência.
Se as suas atividades fossem rigorosamente
fiscalizadas pelas autoridades competentes,
ver-se-ia que elas se confundem com a
prática de estelionato e curandeirismo, fora
outros delitos criminais. Entretanto,
acontece que
o
Poder Público prefere as massas anestesiadas
e contemplativas, do que as massas lúcidas e
reivindicativas. Dão menos trabalho, votam,
pagam impostos e não reclamam, na
expectativa de manter obediência às
recomendações bíblicas.
Sem participarem diretamente da briga, mas,
atentos às vantagens que podem ser auferidas
pela televisão, estão vários padres
católicos, verdadeiros “showmen”, alguns
deles despidos da batina, artisticamente
produzidos, com “franjinha” no cabelo,
cantando, dançando e promovendo a venda dos
seus CDs e DVDs. Um padre, este da Igreja
Católica Brasileira, de batina e estampa de
galã cinematográfico, participou do programa
“Superpop”, da RedeTV!, para selecionar
candidatas, interessadas em com ele contrair
matrimônio! Foi uma correria de mulheres de
todas as idades, proclamando seus dotes
morais e exibindo seus atributos estéticos.
Diante de tudo isso, fica difícil duvidar da
máxima, segundo a qual “a religião é o
ópio do povo”.
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/igrejas-evangelicas-guerra-cachorros-grandes-32480.html
Decisão primou pelo caráter ambiental;
não há intolerância religiosa, diz juiz
Por: Marcelo Fernandes em 12 de Março de
2012
A decisão judicial que suspendeu cultos na
igreja evangélica Assembleia de Deus -
Ministério Belém, na rua Cabral, - até a
instalação de equipamentos para impedir que
o excesso de som perturbe a vizinhança, foi
puramente técnica e teve como foco principal
a questão ambiental relacionada ao barulho.
"De longe não há questão de discriminação
alguma, não há questão de intolerância
religiosa, ao contrário", declarou a este
Diário o juiz Vinicius Pedrosa Santos, da 3ª
Vara Cível de Corumbá.
O magistrado explicou que em momento algum
houve qualquer tipo de desrespeito à
religião em sua decisão. "O Judiciário
respeita todas as formas de religião. Não é
uma questão ligada à religiosidade, o foco
principal da decisão judicial é o barulho, a
questão ambiental a que todos os segmentos
da sociedade estão sujeitos. Quaisquer
segmentos devem respeitar as normas
ambientais, principalmente em área
residencial. O caso é de uma senhora idosa,
de mais de 70 anos, que se sentiu lesada e
entrou contra a Igreja. Se essa senhora
entrasse contra um bar; casa de show, igreja
católica [seria a mesma situação]. A questão
está sendo distorcida, a meu ver. A questão
é o barulho, poluição ambiental", afirmou o
juiz de Direito Vinicius Pedrosa.
Anderson Gallo/Diário Online
Decisão da Justiça teve como foco a questão
ambiental relacionada ao barulho e não há
qualquer viés de intolerância religiosa,
disse juiz
Em momento algum, a decisão de suspender os
cultos até a complementação das adequações
acústicas, vai de encontro ao que preconiza
a Constituição, explicou o titular da 3ª
Vara Cível. "A decisão foi clara em citar a
liberdade de culto, prevista na Constituição
Federal em seu artigo quinto, inciso sexto.
Repito, o Judiciário respeita todas as
formas de religião, acontece que essa
liberdade, como quase nenhum direito é
absoluto, ou seja, existem normas a serem
obedecidas, normas de ordem pública; como é
o caso de normas ambientais igualmente
preconizadas na Constituição Federal no
artigo 225. A decisão cita ainda que por
força de lei municipal, todos os segmentos
devem respeitar os limites de decibéis
máximos nessas áreas de ambiente
residencial. Como a questão que foi posta ao
Judiciário foi com relação a Igreja, a
decisão é com relação a Igreja. De longe não
há questão de discriminação alguma, não há
questão de intolerância religiosa, ao
contrário", enfatizou.
O juiz da 3ª Cível reforçou o foco ambiental
citando caso semelhante ocorrido na capital
sul-mato-grossense. "Um exemplo recente
aconteceu em Campo Grande. A questão
ambiental de alta sonorização em ambiente
residencial na Acrissul, o Judiciário, da
mesma forma, impediu que se realizassem
shows no parque de exposições. Poderia fazer
um paralelo com essa questão, o foco é o
barulho. A questão não diz respeito a
intolerância religiosa, muito pelo
contrário. O Judiciário continuará de braços
abertos para apreciar todos os tipos de
questões e respeitando todas as religiões. A
questão é uma demanda individual de uma
senhora que mora em frente e que se sente
prejudicada, com o direito lesado",
argumentou.
"Polemização desvirtuada"
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que
os representantes da igreja informam ter
assinado com o Ministério Público Estadual (MPE)
para promover as adequações, não apareceram
nos autos do processo. "Na verdade, eu
desconhecia a existência de um Termo de
Ajustamento de Conduta feito pelo Ministério
Público com relação a esses mesmos fatos. O
interessante é que poderia já intimado da
decisão judicial, no dia seguinte, nos
procurar e juntar esse TAC. Poderia ter sido
solucionada muito rapidamente essa situação.
O que se percebe é que há polemização
desvirtuada da decisão judicial e os
instrumentos para que a situação fosse
revertida muito rápido, como a juntada de um
TAC no processo; pedido de reconsideração,
ou mesmo recurso de agravo de instrumento.
Prefeririam essa questão de polemizar para o
lado religioso, repito, o Judiciário
respeita todas as religiões. A questão
principal era o barulho em área residencial
e desrespeito às normas constitucionais e
ambientais do mesmo patamar da liberdade de
culto. (...) A toda decisão judicial cabe
recurso, se alguém se sente lesado por uma
decisão judicial de 1º grau, o melhor
caminho é recorrer ao Tribunal de Justiça",
ressaltou.
Datada da segunda-feira, 05 de março, a
decisão é bem clara quanto ao impedimento de
cultos por conta do som excessivo e não
impede a realização de atividades como o
funcionamento da secretaria da igreja;
trabalho de funcionários e atendimento de
fiéis pelo pastor, esclareceu o juiz
Vinicius Pedrosa Santos.
"A tutela específica determinou a igreja
evangélica Assembleia de Deus - Ministério
Belém, cessar as atividades até comprovar
ter instalado equipamentos suficientes para
impedir o excesso de som. É clara a decisão,
é com relação ao som. Não há impedimento
geral e genérico, o pedido em si é para
cessar o som e a decisão é no sentido de
cessar o som. Todas as demais atividades
podem ocorrer normalmente, sem que haja
descumprimento de uma decisão judicial",
finalizou o magistrado.
http://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=42438