O PRIMEIRO ABSURDO, A CONDENAÇÃO UNIVERSAL


O primeiro e maior absurdo da fé está no primeiro livro do livro dos absurdos. É um ser dito bom perfeito e justo condenar toda a humanidade ao sofrimento e à morte por causa de um erro do primeiro casal colocado no mundo.  Mas a extensão desse absurdo é ainda muito maior, considerando que ele teria condenado todos os seres vivos considerados irracionais, aos mesmos sofrimentos e morte em razão desse comportamento cuja culpa teria sido exclusivamente da cobra, da primeira mulher e do primeiro homem, que foi induzido por ela à desobediência. 

 

Os legisladores da atualidade, mesmo não sendo pessoas boníssimas e perfeitas, reconhecem que é absurdo um filho pagar pelo erro do pai (CF/88, art. 5º, XLV), embora, paradoxalmente, não questionem a justiça do tal ser perfeito que teria condenado a todos nós pelo erro daquela mulher seis mil anos atrás, o que mostra o quanto o condicionamento infantil é poderoso.

 

É espantosamente absurdo bilhões de seres humanos civilizados do século 21 não verem nada de errado em uma crença procedente do pensamento de primatas que não tinha noção do que é justiça, achando que é certo destruir uma comunidade inteira em razão de um ato de um ou dois dos seres a ela pertencentes.

 

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