SUETÔNIO

 

Caio Suetónio Tranquilo, (em latim: Gaius Suetonius Tranquillus, ou simplesmente Suetónio

PE ou Suetônio;PB Roma, 69 d.C. — ca. 141 d.C.) foi um escritor latino.[1]
Vida

Filho de um tribuno da décima-terceira legião, dedicou-se às armas e às letras. Escreveu as Vidas dos Doze Césares, tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas do último de seus biografados, Domiciano. Viveu a era dos cinco bons imperadores (Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio).

Teve prestígio na corte de Adriano, tendo sido secretário as epistolis. Caiu, porém, em desagrado por ter monopolizado o interesse da imperatriz Sabina. Foi afastado no ano 122 e a partir daí passou a se dedicar a escrever história.

Suetónio foi um grande estudioso dos costumes de sua gente e de seu tempo e escreveu um grande volume de obras eruditas, nas quais descrevia os principais personagens da época. Foi, sobretudo, um indiscreto devassador das intimidades da corte romana, dando-nos uma visão íntima dos vícios dos imperadores e das picuinhas que dividiam a nobreza.

Foi amigo de Plínio o Jovem e contemporâneo de Juvenal.


Principais obras

Vidas dos Doze Césares, a mais conhecida, que chegou até nossos dias:

De Ludis Grecorum;
De Spectaculis et Certaminibus Romanorum;
De Anno Romano;
De Nominibus Propiis et de Generibus Vestium;
De Roma et ejus Institutis;
Stemma Ilustrium Romanorum; e
De Claris Rhetoribus.

Referências

«Suetónio» (em inglês). BNE. Consultado em 9 de maio de 2020

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Suet%C3%B3nio>

 

Em De vitis Caesarum, (Vidas dos Doze Césares), Suetônio escreveu:

 

"Porque os judeus em Roma causaram contínuos distúrbios na instigação de Chrestus ele [Cláudio] os expeliu da cidade".(De vitis Caesarum, parag. 25).

 

Os seguidores de Chrestos, o crestianos, foram citados tempos depois por Tácito, como sendo perseguidos, torturados e executados pelos romanos por causa do incêndio de Roma.

 

Muitos séculos depois, especificamente século XI,  houve uma adulteração do texto para que a palavra "chrestiani" (crestianos) passasse a ser "christiani" (cristãos), e a passagem, que nunca antes fora utilizada por mestres cristãos passou a ser citada como prova da existência do Cristianismo do primeiro século.

Se Suetônio tivesse feito referência a Cristãos, o Cristianismo não teria ficado em silêncio por tantos séculos, para só mil anos depois usar a sua obra como prova da existência dos cristãos.

 

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