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0 TEMPO DE JERUSALÉM
12/03/2017
O Templo de Jerusalém (em hebraico בית המקדש,
beit hamiqdash) é o nome dado ao
principal centro de culto do povo de Israel, onde se realizavam as diversas
ofertas e sacrifícios conhecidas como o korbanot.
O primeiro templo usado pelos hebreus foi o Tabernáculo, chamado de Templo do
Senhor.[1][2]
O Templo de Jerusalém situava-se no cume do Monte Moriá (também chamado Monte do
Templo),[1] no leste de Jerusalém.[3]
De acordo com a Torá (a bíblia hebraica), o Primeiro Templo foi construído no
local onde Abraão (Avraham) havia oferecido Isaque como sacrifício. O templo foi
construído durante o reinado de Salomão, utilizando o material que havia sido
acumulado em grande abundância por seu antecessor, o Rei David. Após a
construção do templo, ele permaneceu treze anos sem ser usado, por motivos
desconhecidos. Foi saqueado várias vezes e acabou por
ser totalmente incendiado e destruído por Nabucodonosor II, que levou
todos seus tesouros para a Babilônia.[3]
Pelos cálculos de James Ussher, a ordem para a construção do Primeiro Templo foi
dada pelo Rei Davi em 1015 a.C.. As fundações do templo foram lançadas em 21 de
Maio de 1012 a.C., no segundo dia do segundo mês (Zif), quatrocentos e oitenta
anos depois da saída de Israel do Egito. A construção terminou em 1005 a.C., mas
sua dedicação foi adiada até o ano seguinte, por este ser um ano de jubileu (o
nono jubileu), e, segundo Ussher, exatamente três mil anos
desde a criação do mundo.[4]
O Segundo Templo foi reconstruído após o retorno do cativeiro na
Babilônia, sob orientação de Zorobabel. O templo começou com um altar, feito no
local onde havia o antigo templo, e suas fundações foram lançadas em 535 a.C..
Sua construção foi interrompida durante o reinado de Ciro, e retomada em 521
a.C., no segundo ano de Dario I. O templo foi
consagrado em 516 a.C.. Diferentemente do Primeiro Templo, este
templo não tinha a Arca da Aliança, o
Urim e Tumim, o óleo sagrado,
o fogo sagrado, as tábuas dos
Dez Mandamentos, os vasos com Maná nem o cajado de Aarão. A
novidade deste templo é que havia, na sua corte exterior, uma área para
prosélitos que eram adoradores de Deus, mas sem se submeter às leis do
Judaísmo.[5]
Nos quinhentos anos desde o retorno, o templo havia
sofrido bastante com o desgaste natural e com os ataques de exércitos inimigos.
Herodes, querendo ganhar o apoio dos judeus, propôs
restaurá-lo. As obras iniciaram-se em 18 a.C., e terminaram em 65. O
templo foi destruído em 70.[6]
Atualmente, o cume do Monte Moriá corresponde à região denominada Haram
esh-Sherif. No centro, no local onde ficava o antigo templo, existe uma
mesquita, chamada de Kubbet es-Sahkra (Domo da Rocha) ou Mesquita de Omar. No
centro da mesquita existe uma rocha, onde são feitos sacrifícios.[6]
Referências
Easton's Bible Dictionary, Temple [em linha]
I Samuel 1:9
Easton's Bible Dictionary, Temple, Salomon's
James Ussher, The Annals of the World [em linha]
Easton's Bible Dictionary, Temple, The Second
Easton's Bible Dictionary, Temple, Herod's
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Jerusal%C3%A9m
Em 12/03/2017
Segundo análises
arqueológicas, há muitas incongruências históricas e geográficas das histórias
hebraicas anteriores ao reinado de Josias, época em que o rei determinou uma
reforma no templo, e lá foi encontrado o livro que dizem ter sido escrito por
Moisés. Essas divergências, segundo Israel Finkelstein no livro "A BÍBLIA
NÃO TINHA RAZÃO", evidenciam que esse livro foi elaborado e colocado ali por um
grupo de escribas a mando de Josias.
Hoje, judeus pretendem construir um terceiro templo, o que será
muito difícil, uma vez que no local está a tal mesquita Kubbet es-Sahkra.
Tentar remover a mesquita significa uma guerra com os muçulmanos do mundo
inteiro.
Ver sobre o plano de construção do
TERCEIRO TEMPLO.
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