Três grandes fatos do dia da morte de
Jesus são as evidências mais contundentes para avaliar sobre veracidade ou
falsidade do Cristianismo: um grande terremoto, diversas ressurreições e uma escuridão do meio-dia às três horas
da tarde.
"45 E, desde a
hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona.
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.
48 E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a
numa cana, dava-lhe de beber.
49 Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.
50 De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
51 E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto
a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam,
52 os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que
tinham dormido foram ressuscitados;
53 e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele,
entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
54 ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo
o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram
grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus." (Mateus, 27:
45-54)
O terremoto. Estudiosos
cristãos atualmente têm como certo o dia 3 de abril do ano 33 como a data da
crucificação de Jesus. Um terremoto é algo que nunca passa sem registro.
Havia vários historiadores que registravam os fatos naqueles dias, e nenhum
deles teve informação de que tenha ocorrido um terremoto em Jerusalém na véspera
da páscoa do ano 33 ou outro ano próximo. Isso já nos leva à
conclusão de que o tal terremoto só pode ser uma lenda.
As ressurreições. O retorno de
uma pessoa morta sepultada à vida seria fato para causar um grande tumulto.
E se isso ocorresse com várias pessoas, teria mais notoriedade do que qualquer
tsunami. Nenhum historiador da época fez qualquer menção nem de que alguém
tivesse dito que ocorresse tal fato tão estranho. Só mesmo uma estória
inventada muitas décadas depois poderia convencer os povos de outros lugares que
isso tivesse ocorrido.
A escuridão. Esse teria
sido o fato mais conhecido do mundo. Uma escuridão de três horas "sobre
toda a Terra" teria sido vista por mais da metade do mundo, só não sendo
percebida em nove fusos horários onde esse período teria sido noturno.
Toda a Europa, a África e quase toda a Ásia teria notado tal escuridão.
“Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) — Um dos mais famosos autores romanos sobre
ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos.
As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde. Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.) — História natural. Escreveu 37
livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos” (Lee
Salisbury, Jesus: o incômodo silêncio da História).
E mais eloquente testemunho é o de
Filon de Alexandria (25 a.C. - 50 d.C.), que passou a vida registrando os fatos
de Jerusalém, e nunca falou de um terremoto na véspera da páscoa,
não presenciou
três horas de escuridão e, para completar, não escreveu uma palavra sobre a
existência de um homem miraculoso que curava aleijados, dava vista a cegos e
ressuscitava mortos.
Os três fatos (ressurreições,
terremoto e três horas de escuridão) que não foram presenciados por ninguém fora
do cristianismo são uma prova robusta, contundente, inegável de que a morte e
ressurreição de Jesus é uma lenda.