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DIREITO PARA CRISTÃOS, SIM, MAS OUTROS, NÃO!
O direito de dar aula de religião nas escola pública e a intolerância religiosa.
Os que querem ter o direito de dar aula
de religião nas escolas públicas são contra esse direito quando a religião não é
a deles. Está aí a intolerância religiosa. A religião que adquire
poder não aceita a tão falada liberdade religiosa.
"Professora umbandista sofre intolerância religiosa em escola pública
Esta é uma notícia daquelas que me fazem ferver o sangue.
Uma professora de escola pública, umbandista, foi proibida de lecionar sobre a
África aos seus alunos. Por quê? Por que a diretora, evangélica, e os pais de
alunos evangélicos acham ruim que ela tenha dado uma aula sobre um livro de
umbandismo.
Maria Cristina Marques, professora de Literatura Brasileira da Escola
Municipal Pedro Adami, em Macaé – RJ, tentou lecionar sobre o livro “Lendas
de Exú”, de Adilson Martins — que é uma obra recomendada pelo Ministério da
Educação. Diz ela, em notícia-crime ao Ministério Público, que ela teria sido
proibida pela diretora da escola, Mery Lice da Silva Oliveira, evangélica da
Igreja Batista, de lecionar naquela unidade.
Depois do episódio, ela chegou a ser ameaçada pelas mães de alunos evangélicas a
não dar mais aula sobre a África.
“Acusam-me de dar aula de religião. Não é verdade. No livro ‘Lendas de Exu’, de
Adilson Martins, há histórias interessantes, são ótimas para trabalhar com os
alunos. Li os contos, como se fosse uma contadora de histórias, dramatizando
cada uma delas. Praticamos Gramática, e os alunos ilustraram as histórias de
acordo com a imaginação deles. Não dá para entender por que fui tão humilhada.
Até mães de alunos, evangélicas, me proibiram de falar sobre a África”.
Maria Cristina Marques, professora, 48 anos
Acho questionável ensinar um livro de umbanda numa sala de aula pública, mas
sendo homologado pelo Ministério da Cultura é até aceitável. Não gostei mesmo
foi das atitudes dos evangélicos nesse caso. Ô povinho desgraçado quem vê o
diabo em todo lugar!
<Notícia do O Dia Online, Visto no Tales of the Wasted>
COMENTÁRIOS DOS LEITORES:
Seguem alguns comentários feitos sobre o assunto. Excluí os que fugiram do
tema. Que quiser ver todos, pode acessar: http://ateusdobrasil.com.br/noticias/professora-umbandista-sofre-intolerancia-religiosa-em-escola-publica/
Leeoac disse:
29 de outubro de 2009 às 3:30 PM
O livro em si é apenas culturalmente interessante, não tem enfoque na umbanda, e
sim no personagem relacionado à ela. De certa forma é justo ao menos conhecer, a
nível histórico, os personagens que permeiam outras culturas, não só os deuses
gregos e egipcios, pois eles refletem a sociedade que os cria.
Afora que, conhecendo, o aluno pode avaliar por si só os equívocos entre uma e
outra, e concluir sem grande esforço que alguma coisa tá errada aí, pois nenhuma
delas explica nada, algumas lendas são parecidas com a religião que a familia
segue, blá blá, no fim, ele compreende, ix, caraca, Deus não existe.
Eu moro na cidade, e ainda não achei essa escola. ‘Tava querendo ir lá, bater um
tête-a-tête com a diretora. hauhuhuauhuha
Rossetti disse:
29 de outubro de 2009 às 4:04 PM
O livro faz parte da cultura do país, da mesma forma que o cristianismo foi
introduzido pelos europeus através da catequização dos índios, a cultura
africana foi trazida pelos escravos pra cá tambem da mesma forma.
Depois os ateus são os imorais, o mais impressionante é que o MEC não vai se
manifestar, tenho quase certeza.
Por isso sou a favor de não ensinar religião, ou se for ensinar uma, ensine
todas, sejamos democráticos. Já não basta a intolerância criacionista e design
inteligente contra a ciência agora eles querem também o domínio exclusivo da
escola. Vamos converter todos a força, então.
A religião manipula as pessoas tão fortemente que cria essas anomalias sociais,
o povo contra o povo, desunião, desarticulação social, enquanto os pastores
estão rindo em nome de Cristo e chupando a grana de vcs pobres fiéis feitos de
otário.
É assim mesmo que se resolve essa situação senhores pais? Vamos ser intolerantes
contra nós mesmo?
Vamos culpar uma senhora que ensinou a religião que foi inserida na nosso país
como o que aconteceu com o cristianismo?
Antes de apontar que tal olharmos primeiro para nós?
...
ateusamigos
disse:
29 de outubro de 2009 às 6:08 PM
Cretinismo puro.
“Até mães de alunos, evangélicas, me proibiram de falar sobre a África”.
Qual o problema em se falar sobre a áfrica?
Melhor tirar o Vaticano do mapa então!
Responder
Giovane
disse:
29 de outubro de 2009 às 6:27 PM
Sem falar que uma boa parte do povo brasileiro tem descendência africana, então
entre a crentalha existem muitos afro-descendentes! Pior que ser racista contra
seu diferente é ser contra sua etnia!
Allison
disse:
30 de outubro de 2009 às 2:50 AM
E um absurdo isso que fizeram com a professora, no meu ver, em uma aula de
religião deve-se falar e explicar sobre todas as religiões existentes em nosso
país, e não so de uma ou duas, isso não e democracia e uma ditadura religiosa.
Alenônimo
disse:
30 de outubro de 2009 às 9:46 AM
Não era aula de religião, mas de literatura portuguesa.
...
Emerson Tadeu
disse:
31 de outubro de 2009 às 1:18 AM
Alexandre,
Por favor, permita-me participar deste aprendizado que oferecem.
Eu não sou mais um destes religiosos enlatados idiotas, apenas fiz a opção de
crer.
Defina qual seria minha religião? Cristão ?
Em minha opinião nem posso falar deste indivíduo, mas se de fato existiu deve
ter sido idealizado em textos que serviam a algum interesse.
Para mim este Cristo é de barro como todos os outros que me ofereceram como
produto.
Eu humildemente queria não irritar ninguém, mas ter de pessoas inteligentes
questionamento racional e de qualidade que ajudem a lapidar meus pensamentos em
relação a alguma suposta divindade.
Poxa, o mais legal desta comunidade é quando aparece algum crente mandando todos
para o inferno!!
Eu estou tentando tirar daqui novas respostas para perguntas diferentes, por que
as da biblia enjoamos de refutar.
Prometo tentar ao máximo não ser impertinente e o mais simples na explicação da
lógica envolvida.
O site é seu cara, sua casa!
kingvithor
disse:
31 de outubro de 2009 às 3:33 PM
mais uma vez, notamos um processo antigo de criminalizacão (antiga) da cultura
negra.
é mais fácil dizer que o negro não tem cultura (ou dizer que ela é marginal), do
que assumir a caca feita ao longo de anos, por motivos que todos aqui já
sabemos.
Fernando Silva
disse:
1 de novembro de 2009 às 11:10 AM
kingvithor
mais uma vez, notamos um processo antigo de criminalizacão (antiga) da cultura
negra.
Não é tanto por ser negra e sim por ser politeísta e por ter a tradição
assimilado as entidades da umbanda ao demônio, ainda mais com sacrifícios de
animais (sem bem que, na Bíblia…).
Os espíritas também são bastante perseguidos por se comunicarem com os mortos e
os católicos, por fazerem imagens, embora mais discretamente por seguirem o
mesmo deus que os crentes.
kingvithor disse:
1 de novembro de 2009 às 11:29 PM
além da África ser politeísta, eles adoram deuses em formas de animais, e
rituais tidos pelos cristãos como demoníaco (e que conhecemos bem).
tentar impor uma cultura sobre a outra é a pior (ou a melhor) forma de dominar, e
calar um povo.
cristãos se dizem contra a barbárie, mas esquecem a feita por eles mesmos.
rodrigo alexandre da silva
disse:
1 de novembro de 2009 às 4:00 PM
Eu fico imaginando ja penso se essa professora tivesse falado sobre charles
darwin sobre a evoluçao das especies essa professora ja teria a cabeça cortada e
incrivel como essas pessoas preferem acreditar em um ser imaginario e permanecer
na completa ignorancia
Perce Polegatto
disse:
2 de novembro de 2009 às 11:36 AM
rodrigo alexandre da silva
Oo
Para mim, isso tudo já era. (Mas o pior é que está aí.)
O julgamento do prof. Scopes, em 1925, porque ensinou evolução na escola parece
estar lá longe, no passado.
O que é preocupante é quando eles têm representantes no poder.
Marina Silva disse à Veja que respeita a ciência, mas que Deus criou todas as
coisas. Ela pode ser nossa candidata à Presidência da República. Tudo bem, tem
outras qualidades. Mas até onde se vai com um pensamento tacanho desses? No que
mais ela pode acreditar? O que ela é capaz de fazer para defender sua crença?
Sou fã do Barack Obama, esse vive no seu tempo, não na Idade Média.
Rafael
disse:
2 de novembro de 2009 às 9:34 PM
acredito que pode ser aplicado o assunto religião na sala de aula, o que eu acho
ridículo é ter aulas do tipo “ensino religioso” que só ensina sobre o
cristianismo.
as pessoas esqueceram que nem todos tem a mesma crença???
e pelo que andei lendo por aí, parece que vai ser obrigatório as tais aulas de
ensino religioso agora.
leandro
disse:
3 de novembro de 2009 às 10:12 PM
crente eh tao ignorante q eles mesmo admitem indiretamente q acreditam em
qualquer coisa q leem
ary
disse:
5 de novembro de 2009 às 8:08 PM
Bom, se não ensinamos cristianismo nas escolas, porque então coisas dessas
religiões-espiritismo, umbanda?
Exu não é CULTURA, é uma entidade do espiritismo. Isso pode ser tido como
doutrinação. Digam o que quiseram. Sinceramente que professora é essa?
Ensinar essas baboseiras pra seus alunos. Tenho muita pena dessas.
O espiritismo é tão ridículo quanto o pentecostalismo da IURD e congêneres.
Devemos ficar bem longe desse pessoal, sejam evangélicos ou espiritistas.
Fala série, acreditar em exu, pomba-gira, malandro? Hahaha! Os únicos que
acreditam são os próprios espítitas e os evangélicos mais fanáticos. Faz me rir!
Pra mim é tudo farinha do mesmo saco.
Perce Polegatto
disse:
6 de novembro de 2009 às 7:35 AM
Ary
Exu não é CULTURA, é uma entidade do espiritismo.
Como assim? Seja quais forem as personagens, entidades de religiões, entidades
folclóricas e mitológicas não são parte da cultura de um povo?
Iemanjá e Jesus
Cristo não são produtos culturais?
(Fonte: Ateus do Brasil)
Está aí o resultado predito em
SÍMBOLOS RELIGIOSOS EM REPARTIÇÕES PÚBLICA:
"A Juíza, bem como o Presidente do STF,
baseiam-se nos seus conceitos cristãos de valores, sem pensar nos que têm outras
religiões ou não as têm. No dia que um prefeito ou governador colocar um
preto velho ou um orixá em repartição pública, talvez esses juízes cristãos
comecem a pensar no assunto. Dever-se-ia
colocar também um buda, um maomé, ou qualquer outra outra entidade que se venera
por aí. Um evangélico não aceitaria colocar em sua sala ou seu quarto um preto
velho, ou um orixá. Por que a repartição pública deverá aceitar um crucifixo?
Colocar um símbolo de adoração religiosa em uma repartição pública significa
aquela instituição está de alguma forma ligada àquela religião."
Aí está agora a prova da intolerância da religião
dominante.
Ver mais sobre
MALEFÍCIOS DA RELIGIÃO
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