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EVANGÉLICOS
TENTAM TOMAR O PODER POLÍTICO NO BRASIL
Pastor compara políticos cristãos a fundamentalistas islâmicos, e afirma que
“evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira”
Por Dan Martins em 1 de setembro de 2013
Pastor compara
políticos cristãos a fundamentalistas islâmicos, e afirma que “evangélicos têm
um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira”
O reverendo Carlos Eduardo Calvani, da Igreja Anglicana no Brasil, publicou na
última semana, um texto no qual compara a relação dos evangélicos brasileiros
com a política com regimes fundamentalistas islâmicos, afirmando existir no país
um “projeto de tomada de poder”, arquitetado por pastores de líderes
evangélicos.
- O movimento evangélico hoje é um dos maiores perigos para a sociedade
brasileira e o Estado Laico por seu potencial fundamentalista Malafaia,
Feliciano, Rodovalho, Macedo, R.R. Soares e outros nomes menores que estão
despontando – afirmou Calvani, em artigo publicado no site Campo Grande News.
Em seu texto, o pastor anglicano afirma que a única diferença entre os políticos
evangélicos e o fundamentalismo islâmico reside nos referenciais religiosos nos
quais se apoiam, e que ambos usam seus discursos para enganar aqueles que
classifica como “analfabetos funcionais” de forma a cometer barbaridades em nome
de sua fé.
- Alguém em são consciência e com um mínimo de instrução ou sensibilidade
consegue acreditar neles e em seus discursos? Somente os analfabetos funcionais,
que pouco leem (aliás, sequer a Bíblia leem, ou leem com olhares medievais) os
apoiam.
Calvani afirma ainda que “os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na
sociedade brasileira”, classificado por ele com um “projeto político muito
perigoso para o Brasil”.
- Utilizam as Escrituras Sagradas do modo como lhes convém, para interferir na
Comissão de Direitos Humanos, para propor ou alterar leis e infringir
descaradamente as cláusulas pétreas da Constituição Federal – explica, afirmando
que tais religiosos se infiltram em partidos políticos para arquitetar essa
tomada de poder.
O pastor diz ainda que os políticos evangélicos não têm fidelidade partidária
nem princípios sociais claros, e os classifica como mesquinhos e egoístas que
tem como princípios a promiscuidade “igreja-estado”.
- No fundo, seu projeto é acabar com as manifestações religiosas com as quais
não compartilham, sejam elas católico-romanas, espíritas, do candomblé, umbanda
ou de qualquer outra religião que não a deles – completa
o pastor, que
classifica a bancada evangélica como a mais inútil do Congresso Nacional.
Carlos Eduardo Calvani completa afirmando que os evangélicos “não
hesitarão em se infiltrar nas forças armadas utilizando o potencial bélico
brasileiro para seus objetivos”. Ele diz ainda que tão movimento
político levará o Brasil a viver um “talibã evangélico”, e compara também esse
distópico futuro político a regimes como o nazismo, com seus campos de
concentração.
-
Destruirão o “Cristo Redentor” e qualquer outro
monumento de outra religião; sim,
se tiverem pleno poder proibirão o carnaval,
festas juninas, romarias marianas, terreiros de candomblé e exigirão conversão
forçada a seu modelo de vida e à sua religião – conclui o reverendo.
Por Dan Martins, para o Gospel+
http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-diz-evangelicos-projeto-tomada-poder-sociedade-60101.html
O pastor está coberto de razão. Qualquer religião que
adquire poder político usa a força para converter todo mundo à sua doutrina.
O Judaísmo, criador da Bíblia, determinava matar os povos adoradores de outros
deuses; o Cristianismo romano fez isso; os muçulmanos fazem isso hoje nos países onde
conseguem poder; a igreja católica já mandou
prender recentemente um cientista que mostrou o engano de um pretenso milagre na
Índia; não faltam exemplos de que igreja não pode ter poder político.
Ver mais sobre os MALEFÍCIOS DA
RELIGIÃO
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