O SALVADOR DE BELÉM


“e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel”
(Mateus, 2: 4-6).

Vejamos o que dissera o profeta judeu:


“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra. E este será a nossa paz. Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar em nossos palácios, então suscitaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens. Esses consumirão a terra da Assíria à espada, e a terra de Ninrode nas suas entradas. Assim ele nos livrará da Assíria, quando entrar em nossa terra, e quando calcar os nossos termos. E o resto de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho da parte do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens. Também o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leão novo entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre. A tua mão será exaltada sobre os teus adversários e serão exterminados todos os seus inimigos. Naquele dia, diz o Senhor, exterminarei do meio de ti os teus cavalos, e destruirei os teus carros; destruirei as cidade da tua terra, e derribarei todas as tuas fortalezas. Tirarei as feitiçarias da tua mão, e não terás adivinhadores; arrancarei do meio de ti as tuas imagens esculpidas e as tuas colunas; e não adorarás mais a obra das tuas mãos. Do meio de ti arrancarei os teus aserins, e destruirei as tuas cidades. E com ira e com furor exercerei vingança sobre as nações que não obedeceram.” (Miquéias, 5: 2-15).

Nos dias em que esse texto foi escrito, o reino de Israel estava subjugado pela Assíria, que era uma ameaça também para Judá. O profeta então afirmou que no dia em que a Assíria entrasse na terra de Judá, tudo isso se cumpriria, e o rei de Judá, além de destruir a Assíria, estabeleceria um reino poderoso, exercendo "vingança sobre as nações que não obedeceram".

Nada disso aconteceu, mas o povo continuou esperando que um dia surgisse esse Messias (ungido).

 

Na hipótese de Jesus ter realmente existido, para os judeus, que liam as profecias, Jesus como descrito nos evangelhos não teria nada que os fizesse pensar que ele fosse o referido messias. Contudo, uma história criada no século 2, usando essas montagens de textos, seria capaz de convencer uma população analfabeta de que um dos revoltosos executados pelos romanos fosse o cumprimento das predições de Miquéias e de vários outros textos, alguns dos quais nem eram predições.

 

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