PROTESTO POR DIREITO DAS PROSTITUTAS

 

Garota de programa protesta por direitos às pessoas que trabalham na prostituição

 

PUTA OU DEPUTADO
Jovem protesta por direitos das prostitutas

 

Uma garota de programa tem chamado atenção ao protestar por direitos para as prostitutas e pela legalização da profissão.Conhecida como Spartana Hera e vestida como uma guerreira, a jovem de 29 anos, que prefere manter a identidade em sigilo, explicou ao site G1 que começou na carreira há 4 anos e por opção própria. Antes disso, Hera trabalhava vendendo roupas, maquiagem e sapatos.
A paulista chega a receber R$ 30 mil por mês e faz até mesmo viagens a trabalho, como acompanhante de clientes. Com clientes regulares em Brasília, Hera aproveita as viagens à cidade para pedir direitos. Em seus protestos, Hera utiliza cartazes com as frases "Seja deputado ou puta, todo mundo precisa de respeito" e "Eu sou puta, mas o governo que fode todo mundo". "Eu presto um serviço e não tenho garantias nenhuma. Precisamos primeiramente regulamentar a profissão e a partir daí muitas conquistas virão. As maiores reclamações são sobre a falta de segurança. Dados dizem que temos mais 1,5 milhão de pessoas trabalhando na prostituição no Brasil, e todas essas pessoas estão sem direitos previstos pela lei", explica a jovem.

Hera lamenta o preconceito sofrido por quem trabalha como garota de programa. "Normalmente ocorre em conversas com pessoas que não sabem que sou e acabam destilando suas maldades. Me sinto triste, não posso mentir, mas também me dá força para lutar no dia a dia. As pessoas precisam respeitar mais, o que faço com meu corpo não afeta a vida delas. Chega de nos colocarmos à margem da sociedade. Estamos no centro", revela ela.

O nome Hera remete à mitologia grega e se refere à deusa protetora do casamento, da vida e da mulher. O Spartana surgiu por ela se enxergar como uma "guerreira". "As roupas foram desenhadas por um amigo e confeccionadas por um estilista em São Paulo. A personagem foi criada para chamar atenção pela causa, ela é uma batalhadora que lutará por direitos da classe", conta a jovem.

<http://gcn.net.br/noticias/316487/brasil-e-mundo/2016/04/garota-de-programa-faz-protesto-por-direitos-das-prostitutas>

 

Muitos querem comparar a regulamentação da prostituição com liberação de drogas.   Mas são coisas diferentes. 

Prostituir é o que a pessoa faz com o próprio corpo, e não prejudica a saúde de ninguém.

Já as drogas, essas sim, prejudicam os usuários e outras pessoas que se veem obrigadas a convier com eles, predispõem os usuários ao crime, etc.

 

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