O PROTÓTIPO DE JESUS CRISTO, OU OS PRÓTIPOS DE
JESUS
28/05/2006
Vários deuses
das mitologias egípcia, persa, babilônia, etc. forneceram quase, senão todos os
detalhes da vida de Jesus. Tamuz e Horus parece enquadrarem-se em maior parte
deles. "Tamuz, deus da Suméria e Fenícia, foi gerado por uma virgem, morreu com
uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio
com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz"
(Criação do Mito de Jesus, Fernando Silva). Destarte, podemos até falar de os
protótipos de Jesus Cristo, em vez de o protótipo de Jesus Cristo, uma vez que a
figura criada pelo cristianismo pega características de vários deuses.
"-A história do salvador nascido de uma virgem e
tentativas de matá-lo quando criança.
-Sua morte e ressurreição (em vários casos, no terceiro dia),
-Céu, inferno e juízo final (que não existiam no judaísmo original),
-Petra, no mitraísmo e no "Livro dos Mortos" egípcio, era o guardião
das chaves do céu. O mitraísmo também denominava Petra a um rochedo
considerado sagrado.
-Hórus lutou durante 40 dias no deserto contra as tentações de Satã.
-Hórus, a luz do mundo; o caminho, a verdade e a vida.
-Hórus batizado com água por Anup.
-Hórus representado por uma cruz.
-A trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e Ra (o espírito santo).
-Hórus e Mitra tinham 12 discípulos.
-Apolônio, Mitra e Hermes eram conhecidos como " bom pastor" e eram
representados com um cordeiro nos braços.
-A última ceia, freqüentemente com uma bebida e um alimento que representavam o
corpo e o sangue de algum deus.
-A estrela guia, elemento freqüente em lendas e mitologias antigas" (Obra
citada).
Os evangelhos dizem sobre Jesus: "Assim a sua fama correu por toda a Síria; e
trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos,
os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou" (Mateus, 4:
24). "E logo correu a sua fama por toda a região da Galiléia" (Lucas, 1: 28). "A
sua fama, porém, se divulgava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam
para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermidades" (Lucas, 5: 15). Todavia,
ninguém dos historiadores dos seus dias nada registrou sobre ele. Não poderia
uma pessoa ficar tão famosa e ao mesmo tempo desconhecida dos historiadores da
época. Isso nos dá mais um indício de ser Jesus uma figura inventada para algum
dos heróis executados pelos romanos.
Associando a esse anonimato as características mitológicas atribuídas a Jesus,
temos mais uma evidência de que seus atos e seu caráter não pertencem ao mundo
dos fatos, mas a âmbito das lendas.
Além desses dois elementos, quase todos os milagres de Jesus contidos nos
evangelhos são reproduções de milagres atribuídos a algumas figuras do chamado
velho testamento, o que deixa mais claro que os mestres cristãos nem tiveram o
trabalho de criar, mas simplesmente se apoderaram de contos antigos e os
adaptaram a Jesus:
"Quanto aos milagres de Cristo, grande parte foi copiada do Antigo Testamento e
adaptada às novas circunstâncias: - 2 Reis 04:42-44 e Mateus 14:13-21: Eliseu/Jesus
e a multiplicação dos pães. - 2 Reis 04:27-37 e Marcos 5:22-24: Eliseu/Jesus e
a criança ressuscitada - 2 Reis 05:08-14 e Mateus 08:01-04: Eliseu/Jesus cura
um leproso - Jonas 1 e Mateus 8:23-27: Jonas/Jesus acalma uma tempestade - 1
Reis 17:22 e Lucas 7:14: Elias/Jesus ressuscita o filho da viúva - 1 Reis 17:24
e João 4:19: Elias/Jesus é reconhecido como profeta" (Idem).
Em cima de tudo isso, as muitas contradições existentes em quase tudo que se
fala sobre ele em mais de um evangelho testificam que "a sua palavra" NÃO "é a
verdade".
Se,
Não obstante Jesus seja apresentado pelos evangelhos como famoso entre os povos
da região, ninguém fora do cristianismo o conheceu;
Quase, senão todas as suas características pertencem aos deuses dos povos com
quem conviviam os hebreus;
Os seus milagres são cópias de milagres atribuídos a outras pessoas mencionadas
nas escrituras hebraicas, milagres esses que, se reais, teriam provocado grandes
tumultos e comentários de pessoas de fora do seu grupo;
Não há unanimidade nem entre os quatro evangelhos selecionados pela igreja como
canônicos sobre quase tudo que se diz de Jesus (Ver
CONTRADIÇÕES);
A conclusão a que se pode chegar é que Jesus é, não uma pessoa real, mas uma
cópia de Horus, Tamuz e outros deuses gentios reunidos sintetizada em uma só
pessoa. O grupo deve ter tido seu líder crucificado e depois ter-se
apropriado de todas essas características divinas da mitologia e aplicado tudo a
esse chefe, o qual certamente nem tinha o nome de Jesus. Pois os
escritores da época não conheceram nenhum Jesus crucificado. Assim, só a
hipótese acima poderia explicar a realidade de Jesus.
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