TOMÁS DE AQUINO, O SANTO
20200516
Nascimento 1225 em Roccasecca, Lácio,
Reino da Sicília
Morte 7 de março de 1274 (49 anos) em Abadia de Fossanova, Lácio, Reino da
Sicília
Veneração por Igreja Católica
Comunhão Anglicana
Igreja Luterana
Canonização 18 de julho de 1323, Avinhão, Estados Papais por Papa João XXII
Principal templo Igreja dos Jacobinos, Toulouse, França
Festa litúrgica 28 de janeiro
Atribuições A Suma Teológica; modelo de uma igreja; sol no peito
de um frade dominicano
Padroeiro Acadêmicos; contra tempestades; contra raios; apologistas; livreiros;
academias, escolas e universidades católicas; castidade; ensino; filósofos;
editores; acadêmicos; estudantes; teológos; diversas cidades[1]
Ideias notáveis Cinco provas da
existência de Deus, Analogia entis, Actus essendi
Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d'Aquino (Roccasecca, 1225 –
Fossanova, 7 de março de 1274), foi um frade católico da Ordem dos Pregadores
(dominicano) italiano[2][3] cujas obras tiveram enorme influência na teologia e
na filosofia, principalmente na tradição conhecida como Escolástica, e que, por
isso, é conhecido como "Doctor Angelicus", "Doctor Communis" e "Doctor
Universalis"[4][a]. "Aquino" é uma referência ao condado de Aquino, uma região
que foi propriedade de sua família até 1137.
Ele foi o mais importante proponente clássico da teologia natural e o pai do
tomismo. Sua influência no pensamento ocidental é considerável e muito da
filosofia moderna foi concebida como desenvolvimento ou oposição de suas ideias,
particularmente na ética, lei natural, metafísica e teoria política. Ao
contrário de muitas correntes da Igreja na época[5], Tomás abraçou as ideias de
Aristóteles - a quem ele se referia como "o Filósofo" - e tentou sintetizar a
filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo. As obras mais
conhecidas de Tomás são a "Suma Teológica" (em latim: Summa Theologiae)
e a "Suma contra os Gentios" (Summa contra Gentiles). Seus
comentários sobre as Escrituras e sobre Aristóteles também são parte importante
de seu corpus literário. Além disso, Tomás se distingue por seus hinos
eucarísticos, que ainda hoje fazem parte da liturgia da Igreja[6].
Tomás é venerado como santo pela Igreja Católica e é tido como o professor
modelo para os que estudam para o sacerdócio por ter atingido a expressão máxima
tanto da razão natural quanto da teologia especulativa. O estudo de suas obras
há muito tempo tem sido o cerne do programa de estudos obrigatórios para os que
buscam as ordens sagradas (como padres e diáconos) e também para os que se
dedicam à formação religiosa em disciplinas como filosofia católica, teologia,
história, liturgia e direito canônico[7]. Tomás foi também proclamado Doutor da
Igreja por Pio V em 1568. Sobre ele, declarou Bento XV:
“ Esta ordem [dominicana]... ganhou novo lustre quando a Igreja declarou os
ensinamentos de Tomás como seus próprios e este Doutor, honrado por elogios
especiais dos pontífices, o mestre e patrono das escolas católicas. ”
— Fausto appetente die, Papa Bento XV[8].
Referências:
1. «Saint Thomas Aquinas». Saints (em
inglês) Texto " publicado SPQN" ignorado (ajuda)
2. Conway, John Placid, O.P., Father (1911). Saint Thomas Aquinas (em inglês).
Londres: [s.n.] Parâmetro desconhecido |título_trad= ignorado (ajuda)
3. Rev. Vaughan, Roger Bede (1871). The Life and Labours of St. Thomas of Aquin
(em inglês). I. Londres: [s.n.] Parâmetro desconhecido |título_trad= ignorado
(ajuda)
4. Pio XI, Studiorum Ducem 11 (29 June 1923), AAS, XV ("non modo Angelicum, sed
etiam Communem seu Universalem Ecclesiae Doctorem")
5. John O'Callaghan, Saint Thomas Aquinas, Stanford Encyclopedia of Philosophy,
19/03/2014, (em inglês)
6. «Saint Thomas Aquinas» (em inglês). Enciclopédia Britânica
7. Código do Direito Canônico, Can. 252, §3 [1]
8. Bento XV Encíclica Fausto appetente die 29 de junho de 1921, AAS 13 (1921),
332; Pius XI Encyclical Studiorum Ducem §11, 29 June 1923, AAS 15 (1923), cf.
AAS 17 (1925) 574; Paulo VI, 7 de março de 1964 AAS 56 (1964), 302 (Bouscaren,
vol. VI, pp. 786–88).
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino>
O pensamento psicopata do santo:
“Para que os santos possam desfrutar de sua
beatitude e da graça de Deus mais abundantemente, lhes é permitido ver o
sofrimento dos condenados no inferno.”
(Tomás de Aquino, “Summa Theologica”).
Tomemos como base a parábola "Rio
e Lázaro. Já imaginou que felicidade?! Você é filho de um casal riquíssimo,
mas destrói toda a riqueza que eles deixaram para você e se torna um mendigo.
Depois da morte, você vai ficar felicíssimo lá no céu observando seu pai e sua
mãe sendo queimados no inferno! É possível? Só mesmo um psicopata é capaz de
elaborar tal pensamento.
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