Maria, mãe de Jesus, segundo o Catolicismo, foi virgem a vida inteira, nunca tendo relações sexuais com José. Seria isso mesmo que disse o evangelista?
Ao que parece, ao casamento dos judeus, seguia aquela noite de núpcias, na qual, se o marido achasse alguma coisa feia na mulher, podia repudiá-la e lhe dar carta de divórcio, e, se ela não fosse virgem, deveria entregá-la para ser apedrejada. Mas, admitindo a hipótese de que, nos dias em que viviam sob o domínio romano o homem se casasse e e deixasse para receber a mulher como esposa em data posterior, vejamos se Maria teria ficado virgem por toda a vida.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
(Mateus 1:18-25).
Não vamos questionar o fato de se casarem e não se ajuntarem no mesmo dia. Também vamos deixar de lado o fato de o evangelista ter usado um texto que fala da esposa de um profeta nos dias do domínio assírio e do filho do profeta. Vamos nos ater aqui ao limite da virgindade.
O autor do evangelho diz que José “não a conheceu até que deu à luz seu filho“. O termo conhecer aí utilizado, não resta dúvida, significa “ter relação sexual”. Vejam Gênesis, 4:1: “Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim”. “E não a conheceu até que deu à luz seu filho” estabelece um limite temporal para a abstenção de relações. Não diz que José não teve relações com Maria, mas não teve até o nascimento do filho, o que deixa claro que dali para frente, no caso de José e Maria terem existido, ele teria tido relações com ela e teriam vivido como qualquer outro casal após o nascimento do filho.