Estava em caminhando na avenida, senti o mau-cheiro, olhei bem mais à frente, seguia uma mulher fumando. Eu, que já tinha corrido um pouco no começo do trajeto, corri mais um pouco, até passar à frente dela. Quando na praça, passou por mim, correndo, um fumante (sei que é fumante, porque o ar ficou fétido no momento em que ele passava). Mudei para a outra pista e me livrei do ar poluído. Horas depois, ao chegar ao estacionamento do mercado para pôr as compras no carro, um funcionário do mercado fumava bem próximo. Imagino que tenha descido ao estacionamento para fumar, já que dentro do mercado é proibido. O fato de ver um fumante correndo me fez lembrar o deputado Luís Eduardo Magalhães, que fumava e era corredor, mas, mesmo assim, sofreu um infarto e morreu aos 43 anos. Aquele corredor fumante pode até amenizar um pouco os efeitos do cigarro sobre o coração e os pulmões, mas poderá não ir muito longe também.
Felizmente, na atualidade não é tão comum eu cruzar o caminho com três fumantes numa mesma manhã. Mas nesse dia tive esse azar.
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