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Em 22 ou 23 de setembro, começa a primavera no sul e o outono no norte. Dada a diferença de quase um quarto de um dia que falta para completar a rotação do planeta, o que leva ao ano bissexto de quatro em quatro anos, é que essas estações acontecem ora no dia 22, ora no dia 23.
No passado, quando não havia instrumentos precisos para constatar o ponto exato da passagem das estações, era estabelecido o dia 23 de setembro. Pois não era possível nem perceber que é a Terra que orbita o sol, imaginando o mundo inteiro que fosse o Sol que orbitasse a Terra, que era tida como o centro do universo.
O mais famoso livro sagrado, que ainda é tido como a verdade por milhões de pessoas, registrou que Yavé “estendeu a terra sobre as águas” (Salmos, 136: 6), por que essa era a impressão que o mundo inteiro tinha. Ao contrário do que muitos imaginam, a dita onisciência divina nunca ultrapassou os conhecimentos dos homens.
Hoje, como a ciência pode registrar alterações até de segundos, todos os anos somos informados da hora exata da mudança de uma estação para outra.
A translação da Terra não leva 365 dias exatos, mas 365 dias (mais 5 horas, 45 minutos e 46 segundos). Por isso, no ano bissexto e no seguinte, a nossa primavera começa do dia 22 de setembro. O começo da nossa primavera ocorre no equinócio ponto em que o eixo de rotação da terra está a exatos 90 graus e quem está na linha do equador tem a sombra da cabeça exatamente sob os pés ao meio-dia. Desse ponto em diante os dias vão crescendo e as noites diminuindo, até chegar ao solstício austral, o ponto de maior inclinação da terra para o lado norte, deixando o sul mais voltado para o sol, com os dias maiores do que as noites.
Equinócio significa “noite igual”, pois no equinócio, em todos os lugares do mundo, a noite tem 12 horas e o dia também.
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