CIDADE DO VATICANO, 9 OUT (ANSA) - O
presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, propôs ao papa Bento XVI
que a República Islâmica e a Santa Sé se unam na luta
contra o "secularismo e o humanismo extremista ocidental".
No site oficial da presidência iraniana, uma publicação divulgada hoje aponta
que este foi o tema da carta entregue pelo vice-presidente do Irã para Assuntos
Parlamentares, Seyed Mohammad-Reza Mir-Tajeddini, na quarta-feira passada.
No texto, Ahmadinejad faz um agradecimento a Bento XVI pela atitude assumida
pela Igreja católica no caso de Terry Jones, pastor norte-americano que anunciou
que iria queimar o Alcorão -- livro sagrado muçulmano -- no 9º aniversário dos
atentados de 11 de setembro.
"Lhe agradeço por ter condenado esta temerária iniciativa de uma igreja da
Flórida", diz Ahmadinejad em um trecho do texto.
A partir da posição comum nesse caso, o presidente iraniano cita as formas de
atuação conjunta entre Vaticano e Irã, como a luta contra a "ameaça comum contra
as religiões monoteístas", ou seja, "o secularismo e o humanismo extremista" que
são difundidos no mundo. Alcorão -- livro sagrado muçulmano
"A República Islâmica do Irã, enquanto sistema religioso e democrático,
considera a estreita colaboração e o desenvolvimento das relações bilaterais com
o Vaticano uma de suas prioridades", afirma Ahmadinejad.
A mensagem é semelhante a uma anterior, através de uma carta aberta datada de
2006, destinada ao Papa, ao então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush,
e à chanceler alemã, Angela Merkel, na qual convidava-os a "adorar Deus" e a
"respeitar o ensinamento de seus profetas".
Assim como naquela ocasião, o Vaticano ainda não se pronunciou publicamente
sobre as declarações do mandatário iraniano.
Ao comentar o encontro, na quarta-feira, o porta-voz da Santa Sé, padre Federico
Lombardi, disse apenas que foi uma reunião "muito breve que teve por objetivo a
entrega de uma mensagem".
Em nenhum momento, ao que parece, Ahmadinejad tocou no assunto de Sakineh
Mohammadi Ashtiani, iraniana condenada à pena de morte por adultério e
participação na morte de seu marido e cujos filhos pedem intervenção do
Pontífice para salvá-la.
Inicialmente, a mulher, que tem 43 anos, foi sentenciada à morte por
apedrejamento e depois por enforcamento. A execução está momentaneamente
suspensa e tem mobilizado diversos países. (ANSA)
09/10/2010 18:01
(http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/201010091801387419/201010091801387419.html)
Com tais tipos de
agentes divinos, realmente é um perigo viver sem deus. Já imaginou o catolicismo
e o islamismos unidos? Poderia superar até os dias da Idade Média! Mas,
na hipótese de o papa ter aceitado, se eles conseguissem eliminar todos os ateus
e todas as outras religiões, terminada a missão, começaria a luta entre as duas
religiões remanescentes para ver quem sobreviveria. Agora, o sucessor dele está
tentando
eliminar o Cristianismo de seu país.
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