Bombas matam 15 em Jerusalém
Grupo radical palestino Hamas assume autoria dos ataques suicidas
Terroristas dizem que atentados são retaliação a cartazes anti-Islã
Israel suspende negociações com os palestinos e exige ação antiterror
das agências internacionais
Dois ataques suicidas ocorridos ontem próximos a um mercado de Jerusalém, Israel, deixaram 15 mortos e mais de 150 feridos.
Os atentados foram reivindicados pelas brigadas Izz el Din al Qassam, do Hamas (Movimento de Resistência Islâmico), grupo terrorista anti-Israel.
Segundo a polícia israelense, dois terroristas suicidas árabes vestidos com ternos se infiltraram no meio da multidão formada na hora do almoço próximo ao mercado Mahane Yehuda, Jerusalém ocidental. Duas bombas de 10 kg, atadas aos corpos dos terroristas, foram detonadas em explosões praticamente simultâneas, ocorridas a 40 m uma da outra.
O ataque, o pior do governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu (eleito no meio do ano passado), provocou a suspensão das negociações de paz, que tinham sido retomadas parcialmente no início desta semana.
O Hamas, em comunicado encontrado em Ramallah (cidade controlada pelos palestinos), disse que o atentado era uma resposta aos cartazes que apareceram em Hebron ofendendo o principal profeta islâmico, Maomé.
Segundo a “Reuter”, a retaliação se devia também à publicação por uma revista científica israelense de uma fotomontagem da Virgem Maria com uma cabeça de vaca. A imagem, que ilustrava uma reportagem sobre clonagem, enfureceu cristãos palestinos.
Ultimato
O Hamas, ainda, deu prazo até as 21h do domingo (15h em Brasília) para Israel libertar militantes do grupo. O comunicado não estabeleceu qual seria a retaliação caso o ultimato não seja atendido.
Netanyahu acusou o líder palestino Iasser Arafat de não cumprir suas promessas no sentido de impedir a violência de militantes extremistas.
As fronteiras de Israel com a Cisjordânia e a faixa de Gaza, territórios palestinos ocupados por Israel, foram fechadas.
Arafat, que condenou o atentado, reagiu rapidamente às acusações. Ordenou a prisão de militantes de grupos radicais islâmicos e declarou estado de emergência em todas as áreas palestinas.
Autoridades israelenses afirmaram que as negociações de paz para a região só pode continuar se os palestinos mudarem sua atitude em relação ao terror.
Os EUA desistiram de enviar à região seu mediador para o processo de paz, Dennis Ross.
O atentado a bomba de ontem foi condenado por diversos líderes mundiais, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, o rei Hussein, da Jordânia, e o presidente Hosni Mubarak, do Egito, três dos patrocinadores da paz.
A última grande explosão a atingir Israel ocorreu em Tel Aviv e matou, em 21 de março, quatro pessoas -três mulheres israelenses e o terrorista suicida.”
<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft310703.htm>
Esse foi só mais um fato demonstrativo do quanto dois livros sagrados causam mal ao nosso mundo. Enquanto houver muitas pessoas acreditando que esses livros sagrados foram ditados por um ser onisciente criador de todas as coisas, teremos que conviver com esse comportamento lamentável.
No passado, eu ficava pensando por que tanta maldade, por que tantos ataques terroristas em nossos dias, em que tanto se faz no sentido de promover a paz no mundo. Essa dúvida persistiu até descobrir que tudo se faz, como se diz popularmente, graças a deus.
Nascido em família cristã, nunca me foi dito que o nosso deus gostasse que cometêssemos atrocidades; no entanto, eu lia as barbaridades cometidas por hebreus segundo a Bíblia e não via nada de absurdo naquilo, uma vez que era o deus perfeito, justo e bom que o determinava.
Cresci desconhecendo os horrores praticados pelo Cristianismo, uma vez que só ouvia sobre os alegados massacres cometidos pelos romanos contra os cristãos, que, resignadamente, davam a vida pela verdade divina. Só quando pessoa da família se tornou adventista e comecei a ouvir que o papa era a besta do apocalipse, vindo depois me tornar adventista também, é que comecei a tomar conhecimento de que a igreja cristã é que foi autora do pior horror da história.
Vez ou outra, ouvia que um cara chamado Maomé tinha criado uma religião que praticava o terrorismo. Mas não tinha oportunidade de ver o que estava escrito em seu livro sagrado.
Com o surgimento da internet, que nos tornou possível encontrar quase qualquer obra literária, vim a conhecer o Alcorão. Aí, encontrei o motivo de tantos atentados terroristas. A crença diz que um anjo vindo do céu informou que o deus verdadeiro quer que seus seguidores pratiquem o terrorismo:
“Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos.” (Surata 9:111). “Infundiremos terror nos corações dos incrédulos” (Surata 3:151)
Se ainda hoje bilhões de pessoas acreditam que essas palavras foram ditas por um agente divino vindo do céu, não poderíamos esperar outra coisa que não a perpetuação dessas barbaridades.
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