21/01/2016
“BRASÍLIA – O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) não “é a solução para todos os males”. Questionado sobre a recriação da contribuição, durante entrevista para comentar o balanço da Seguridade Social, ele disse que a CMPF representava pouco menos de 1%“
http://www.valor.com.br/brasil/4810477/recriar-cpmf-nao-e-solucao-para-todos-os-males-diz-ministro
Esse percentual parece meio estranho.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-01/arrecadacao-do-governo-registra-queda-de-562-em-2015
Parece haver algo errado nesse percentual informado pelo Ministro:
Só a CPMF sobre esse valor que o contribuinte passou para a Receita Federal em 2015 seria 3,822 bilhões de reais, caso fosse ela de 0,3%. O pagamento das despesas da União levaria os credores a gerar outros 3,822 bilhões de CPMF, e os que recebessem esse valor desses credores gerariam mais outros 3,822 bilhões, somando 11,466 bilhões, e assim por diante. Agora, pensem nos bilhões que as megaempresas recebem e pagam constantemente; nos salários de todos os brasileiros que passam pelos bancos indo para o comércio, e dele para a indústria, etc., replicando CPMF durante o ano. Cada vez que esses valores passam das mãos de uns para outros vêm mais CPMF. Um valor que é insignificante para cada pessoa, que atinge grandes médios e pequenos na mesma proporção, geraria uma soma enorme durante o ano, sem os prejuízos que os mais fracos levam com as outras medidas econômicas, que atacam muito os trabalhadores e pouco os que têm grandes fortunas.
Vejam por que o governo não recorre à CPMF, preferindo outras medidas.
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