Governo usará dados do Bolsa Família em novos programas sociais
sábado, 21 de maio de 2011
O governo quer usar o cadastro do Bolsa Família como base de dados para os demais programas sociais que ganham força neste início de governo de Dilma Rousseff. A ideia é usar o Cadastro Único para encontrar, por exemplo, gestantes que precisem de atendimento pela Rede Cegonha ou adolescentes com necessidade de ensino técnico pelo Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec).
Por meio do CU se identificará a gestante que precisa de atendimento e muito mais.
“O cadastro é um grande mapa da pobreza”, diz a diretora do cadastro no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Letícia Bartholo. Segundo ela, pelo CadÚnico é possível identificar quais os grupos vulneráveis que precisam novos programas específicos voltados para eles.
O CadÚnico inclui dados de moradia, saúde, trabalho, renda e escolaridade de mais de 20 milhões de famílias. Atualmente, além do Bolsa Família, os dados do cadastro já orientam alguns projetos, como o Minha Casa, Minha Vida e a Tarifa Social de Energia Elétrica. Mais recentemente, o CadÚnico também foi base para se encontrar e delimitar os 16,2 milhões de beneficiários do Brasil sem Miséria.
Mas agora, é provável que o cadastro passe a orientar a implantação de novos programas e a gestão de outros que já existem. Há ainda planos para usar os dados do cadastro para melhor implementar programas que já existem, como o Mais Saúde, o Brasil Sorridente, Brasil Alfabetizado e o Saúde na Escola.
Cartão com mais benefícios
Outra estratégia do governo para implementar melhor as ações sociais é usar o cartão do Bolsa Família para pagar outros tipos de benefícios. Um deles, para gestantes. As futuras mães do Rede Cegonha, por exemplo, em breve poderiam sacar o benefício do programa com o mesmo cartão com que fazem o saque do Bolsa Família. Essa é uma das ideias.
“Os dados do cadastro podem servir para selecionar o beneficiário, acompanhar sua condição de vida e ver se deve continuar recebendo os benefícios”, diz Letícia Bartholo.
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Parece que o uso do CU Vai dar certo. Os pobres serão mais facilmente identificados pelo CU.
Posteriormente, com o sucesso do CU ele passará a substituir todos os seus documentos.