Eu tinha uma excelente saúde. Mas, para ser igual a muitos outros, esforcei-me e aprendi a fumar ainda na adolescência. Não me sentia um escravo do vício, nem percebi que estava precisando cada vez de maior dose da droga; e o número de cigarros diários fumados chegou a oitenta. Igualmente, não percebi o que estava perdendo em qualidade de vida.
Em 2002, com uma enorme dificuldade para caminhar, mesmo pequena distância, sentindo muita dor nas pernas e nos rins, com muita falta de ar, fui ao médico. A advertência foi assustadora: “Se você não parar de fumar rapidamente, irá morrer em breve. Você está com início de enfisema pulmonar.“
Decidi pela vida: Li um folheto contendo “DEZ RAZÕES PARA NÃO FUMAR E FICAR BEM DISTANTE DOS FUMANTES” e “DEZ MANDAMENTOS PARA SE LIVRAR DO VÍCIO“. Foi difícil nos primeiros dias, mas me livrei, abandonando o cigarro de uma vez.
Hoje, seis meses após deixar o vício, estou caminhando diariamente dezesseis quilômetros; não sinto mais dor nas pernas e desapareceu também a dor dos rins; estou respirando bem e com boa disposição para o sexo; já estou sentindo os alimentos mais saborosos e não gosto de ficar perto dos fumantes, porque sinto aquele terrível mau cheiro, que antes me impregnava e eu não percebia. A vida agora parece outra.
José de Andrade, comerciante, 58 anos, Belo Horizonte – MG.