A região Nordeste do Brasil é um dos lugares de maior religiosidade no País. É também a mais castigada pela seca. Como dizia Luiz Gonzaga, “por que tamanha judiação?” Por que o “deus do céu” não olha para seu povo tão devoto?
Não adianta perguntar, porque nenhum deus irá responder ou atender pedido de quem quer que seja. A realidade do semi-árido é essa, independentemente ser o povo religioso ou não.
Entre os fatores dessa falta de água, estão a Serra da Borborema e a falta de rios:
“O Planalto da Borborema, também chamado de Serra da Borborema, apresenta uma extensão de cerca de 400 km, abrangendo os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A altitude média do Planalto da Borborema é de 500 metros, no entanto, há picos que chegam até 1260 metros. Esse relevo impede a circulação de correntes de ar úmidas do oceano para o interior, ocasionando a falta de chuvas no Sertão.
Falta de rios
A parte mais afetada pela falta de chuvas é o chamado Polígono das Secas, uma área de mais de 1 milhão de km², espalhados pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Nessa região, não há rios abundantes capazes de fornecer umidade para provocar chuvas locais. Além disso, a maioria desses rios são sazonais, ou seja, eles secam em determinadas épocas do ano.”
<https://www.institutoaguaviva.org.br/post/por-que-chove-t%C3%A3o-pouco-no-sert%C3%A3o>
O povo nordestino reza muito contra a seca; mas o fazem, por que não sabem não há qualquer divindade para mandar chuva. O Gonzagão também não sabia que esse “deus do céu” é algo puramente imaginário.