No livro de Atos dos Apóstolo está
escrito que os apóstolos cristãos, no primeiro dia de pentecostes após a morte e
ressurreição de Jesus, recebeu o espírito santo e começaram a falar de uma forma
que cada pessoa das diversas línguas ali presentes "cada um os ouvia falar
na sua própria língua." (Atos, 2: 1-13).
Agora analisem: Ali havia pessoas de
diversas línguas: partos, medos, elamitas, mesopotâmios, habitantes da Judéia e
da Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito, Líbia, Cirene, e
forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes (vers.
9-11).
Todavia, nunca se encontrou um
registro desse fato fora desses livros cristãos.
Posteriormente encontramos referências
em cartas de Paulo, mas já não tem nada a ver com uma coisa tão maravilhosa, e sim
pessoas que falavam línguas estranhas e eram interpretadas nas línguas dos
ouvintes por elas mesmas ou outras pessoas que tivessem o dom de interpretação
(I Coríntios 14:1-19).
O fato narrado em Atos dos Apóstolos
não tem similar em nenhum outro lugar. O que existe nas cartas de Paulo é
algo mais fácil de ser simulado como se faz hoje. Mas em Atos está escrito que
o indivíduo falava e cada pessoa ouvia na própria língua.
Se
houvesse tal coisa, até seria de se pensar que existisse tal espírito santo
mesmo. Mas alguém já ouviu coisa semelhante? Não; simplesmente
aparecem pessoas
pronunciando um monte de sons sem sentido, que a ninguém parece algo
inteligível. Qualquer estudioso de língua, se vir escrito o que essas pessoas
pronuncia, percebe que não contém elementos que possa ser interpretado como de
um idioma.