OS EXTREMOS SÃO RUINS
- 24/09/2005 -
Uma vida saudável resulta de
equilíbrio. Não devemos buscar nenhum extremo. O excesso de proteção diminui as
defesas, e muita restrição alimentar leva a desnutrição.
Fui vegetariano por quatro anos. Ao final cheguei à conclusão de que isso não
era bom. Percebi que a maioria dos vegetarianos estavam fracos, denotando falta
de alguma coisa. Notei que pequenos deslizes eram suficientes para ocasionar
transtornos orgânicos. Voltei a comer carne, mas não desprezei nada que aprendi
de bom do regime anterior.
Mantendo um equilíbrio alimentar, senti que meu organismo ficou mais resistente.
Observei até casos em que pessoas se intoxicaram por comer um alimento
estragado, e eu havia comido do mesmo alimento e nada de mal me ocorreu.
Hoje, as informações médicas explicam o porquê da maior resistência de quem não
usa de rigor excessivo na alimentação considerada saudável.
“O aparelho digestivo está preparado para comer de tudo, mas ao tentar que
trabalhe somente com certos alimentos vai perdendo sua capacidade de se defender
e aumenta o risco de intoxicações” (Agência EFE).
Vegetarianos tendem a viver mais e a desenvolver menos condições incapacitantes
crônicas do que as pessoas que comem carne. Porém, a saúde melhor dessas
pessoas também pode ser resultado da abstenção de álcool e tabaco e da tendência
delas se exercitarem regularmente.
Vegetarianos que não consomem nenhum produto animal estão em risco de
desenvolverem deficiência de vitamina B12, além de ferro.” (Equipe ABC da
Saúde).
Aí está valendo aquele ditado: “Todo excesso é prejudicial”. O ideal é ter uma
alimentação variada, balanceada, para não correr o risco de deficiência de
elementos essenciais ao organismo e diminuição das defesas orgânicas. Mais uma
vez descobri que minhas conclusões estavam corretas. Precisamos de sofrer
pequenos ataques como forma de vacina para mantermos o organismo forte.
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SAÚDE