Fui vegetariano por quatro anos. No final, achei que algo não
estava certo. Senti que não seria bom continuar sem comer carne. Vinte anos
depois de abandonar o vegetarismo, já tenho encontrado alguns artigos sobre os
riscos que corre a saúde do vegetariano; mas vou transcrever aqui o último,
encontrado hoje no jornal Estado de Minas: “Nutricionistas recriminam
falta de carne no cardápio”.
Alguns acertos estão mencionados no livro “A FONTE DA JUVENTUDE”, no capítulo
“CERTO OU ERRADO?”. Vejam abaixo sobre a alimentação.
“A vitamina B12 é realmente a grande vilã das dietas vegetarianas. Sua
ausência tende provocar anemia, além de problemas neurológicos que podem
levar à demência. Os onívoros que decidirem abolir as carnes da rotina
alimentar também podem apresentar queda no sistema imunológico, flatulência e
cólicas no início do processo, mas o organismo acaba se adaptando. Contudo, os
nutricionistas não recomendam uma dieta vegetariana para atletas, grávidas,
crianças e idosos. Em todas essas categorias, a ingestão de proteínas, ferro e
B12 devem ser maior que a oferecida apenas por vegetais e suplementos.
Segundo a nutróloga Vília Jurgilas, se a questão é não
filosófica, quem pretende deixar de comer carne apenas pensando na saúde deve
rever sua decisão. Ela afirma que, consumido com moderação e preferindo as
carnes brancas, esse alimento é bastante saudável.
Quanto aos vegetais, como não há dúvida de que fazem bem,
eles devem ser amplamente consumidos em qualquer tipo de dieta, vegetariana ou
não. Hoje sabe-se que frutas, legumes e verduras reduzem as chances de uma
pessoa ter vários tipos de câncer, especialmente no aparelho digestivo. Legumes
e frutas amarelos, que contêm caroteno, previnem o câncer de estômago; a soja
possui isoflavona, que diminui o risco de câncer de mama e osteoporose; o alho,
com sua alicina, fortalece o sistema imunológico e, por aí, vai, já que a lista
poderia ser quilométrica. ‘Para ser saudável, o importante é ter uma dieta rica
e variada de vegetais, em qualquer circunstância’, diz.” (Estado de Minas
de 20 de julho de 2003, Caderno Bem Viver, pág. 3).
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