GUERRA DO ARMAGEDOM

Armagedom

O Armagedão (pt) ou Armagedom (pt-BR) ( em hebraico: הר מגידו; transl.: har məgiddô; "Monte Megido"; em grego clássico: Ἁρμαγεδών; transl.: Harmagedōn;[1][2] em árabe: أرمجدون; em latim: Armagedōn[3]) é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de todas as nações da Terra encontrar-se-ão numa condição ou situação, em oposição a Deus e seu Reino por Jesus Cristo no simbólico "Monte Megido". Segundo Jeremias (46,10) essa guerra será perto do rio Eufrates.

No Livro do Apocalipse, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Megido" (a colina de Megido).[4] Entretanto, a tradução foi malfeita e "Har Megido" foi erroneamente traduzido para "Armagedom", fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.[4]

História

Essa batalha aparece citada duas vezes no último livro da Bíblia (Apocalipse 16 14:16), mas ultimamente o nome Armagedom tem sido mais associado a uma catástrofe mundial ou a uma guerra nuclear global. A Bíblia fala do Armagedom como local duma guerra que preparará o caminho para um tempo de paz e justiça e que destruirá apenas a iniquidade (Salmos 92:7).

Em novembro de 2005 surgiu a notícia[5] de que arqueólogos israelenses encontraram na atual prisão de Megido (na mesma região onde algumas correntes religiosas afirmam que irá ocorrer o Armagedom) resquícios arquitetônicos muito antigos de uma igreja cristã[6] do século III ou IV, de uma época em que Roma ainda perseguia os primeiros cristãos.

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Armagedom>

 

Essa tão falada guerra é uma fantasia cristã, que tem versões diversas coforme variam os princípios de fé de cada corrente do cristianismo.

 

O sermão de Jesus segundo os evangelhos de Mateus e Lucas (Mateus 24 e Lucas 21), não falam de uma guerra futura, mas das destruição de Jerusalém e dispersão dos judeus, depois de guerras entre várias nações, mas diz que, logo depois daquela tribulação causada pela diáspora, ocorreriam fenômenos totalmente fora da realidade cósmica, mas que naqueles dias pareciam possíveis, e o aparecimento de Jesus nas nuvens acompanhado de anjos para buscar os cristãos.

 

O Apocalipse, por sua vez, fala de uma besta, um animal de sete cabeças e dez chifres, cujas característica simbolizavam o império romano, depois dessa uma outra, um touro com chifres de cordeiro, com o mesmo poder da primeira; depois tem essa reunião de reis da Terra no monte Megido, e todos serão mortos; vem aí uma ressurreição dos justos e um milênio em que se diz ficar preso o Diabo, aquele adversário de Yavé que surgiu na crença judaica a partir do exílio babilônico, e por fim, a soltura do Diabo, a destruição final de todos aqueles que estiverem contra o deus cristão. Como antes da prisão do diabo se diz todos morrerão, subentende-se que, na crença cristão, todos esses povo que será destruído por um fogo que descerá do céu, são os mortos ressuscitados da segunda ressurreição (Apocalipse, 13-22).   

 

Ante as graves contradições entre o sermão profético de Jesus nos evangelhos e as visões do Apocalipse, surgem inúmeras confusões, entre elas o tal arrebatamento dos cristãos.  A guerra do Armagedom é algo de que não se cogita nos evangelhos, fazendo parte só do Apocalipse.

 

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