OMS retira a homossexualidade da lista de doenças mentais
Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Geral da OMS deixou de classificar a homossexualidade como doença mental
17 maio, 2019
A data é considerada um marco e se comemora o Dia Internacional contra a Homofobia
Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da sua lista internacional de doenças mentais em uma Assembleia Geral. Até então, a homossexualidade era tratada como doença e em alguns países, existia “tratamento”. A data é considerada um marco e se comemora o Dia Internacional contra a Homofobia.
A ideia de que a homossexualidade fosse um tipo de transtorno mental iniciou em 1886, quando o sexólogo Richard von Krafft-Ebing a listou em seu livro Psychopathia Sexualis. Para Krafft-Ebing, homossexualidade era provocada por uma “inversão congênita”, adquirida no nascimento ou no decorrer da vida.
A ideia ganhou força na comunidade psiquiátrica e em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria classificou a homossexualidade como “desordem” em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais. Desse modo, a homossexualidade passou a ser estudada por cientistas que buscavam a comprovação dessa teoria.
No entanto, a falta de provas fez com que a própria Associação Americana de Psiquiatria retirasse essa classificação em 1975. Apesar da ação, a OMS incluiu a homossexualidade na Classificação Internacional de Doenças de 1977 (CID) como uma doença mental.
Em 1990, a OMS fez uma revisão das doenças em uma Assembleia Geral e retirou a classificação, além de retirar a nomeação de “homossexualismo” – o prefixo “ismo” na medicina indica doença. Apesar da resolução, cada país trata o tema da sua própria maneira. O Conselho Federal de Psicologia do Brasil, por exemplo, deixou de tratar a opção sexual como doença em 1985.
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A homossexualidade, como é público e notório, ocorre muitas vezes em pessoas de grande inteligência, o que depõe contra a suposição de ser transtorno mental. Graças à ciência médica, que estudou a fundo o caso, ficou provado não ser o alegado transtorno, e hoje os homossexuais têm apoio científico para lutar pelos seus direitos.
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