LEGALIDADE E JUSTIÇA

https://youtu.be/JhBtEA80u5Q
E agora, graças a um parlamento dominado por fundamentalistas cristãos, mulheres perdem direitos, e a vida de mulheres será colocada em risco, porque será criminalizado o aborto em todas as situações. Até as vítimas de estupro podem ter seu direito negado.

Não sei quem disse primeiramente as palavras do quadro acima.  Pois muita gente tem dito isso.   E ninguém pode negar que, nem sempre a legalidade combina com justiça.  Entretanto, sem lei não há como haver justiça.  

Mesmo em uma democracia, cujos representantes receberam o poder pela escolha da maioria do da população, muitas leis são injustas, porque elaboradas por um grupo mal escolhido, ou seja um grupo de pessoas más.  Pessoas escolhem mal, ou por estarem desinformadas, ou por serem também más.  Entretanto, onde as pessoas não podem escolher seus representantes, corre-se maior risco de as leis serem piores.

O juiz deve decidir segundo as leis.  E, se as leis forem más, o jurista ou qualquer um pode criticá-las, o povo pode lutar pela mudança delas, mas o juiz tem que respeitá-las.   Todavia, como é de nosso conhecimento, até juízes arranjam um “jeitinho” para que as leis sejam mal aplicadas, distorcidas, etc.  E, na interpretação dos fatos está o ponto mais perigoso, onde o juiz pode estar equivocado ou até mesmo forçando a distorção da realidade.   Por isso, nem sempre se faz justiça.    Mas, apesar de todas as falhas, ainda podemos dizer que prevalecem as palavras de Lacordaire: “Entre fraco e o forte, entre pobre e o rico, é a liberdade que escraviza, é a lei que liberta“.

Ao escolher nossos legisladores, temos uma grande responsabilidade. Pois, escolhendo homens maus, podemos ter leis más, e injustiças serem legalizadas.  Constantemente estamos deparando com parlamentares que tentam legislar segundo os próprios preconceitos e as próprias barbaridades.   Na hora de votar devemos pensar nisso.   Ainda que escolhamos um bom candidato para o executivo, se colocarmos lá um mau legislativo, as coisas tendem a piorar.    Não queremos extrema-esquerda, mas não devemos esquecer que aqueles que pendem para a extrema-direita são os mais perigosos, os mais insensíveis, os mais nocivos à sociedade.

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