MATANÇA DE JUDEUS EM MALLORCA


Mortes de judeus pela Inquisição são condenadas na Espanha
AE Agência Estado
postado em 05/05/2011 19:02

Mais de três séculos depois que 37 judeus de Mallorca foram mortos durante a Inquisição Espanhola (1480-1820) por praticarem sua fé em segredo, o presidente regional das Ilhas Baleares, Francesc Antich, emitiu hoje uma condenação oficial. Foi a primeira vez que as mortes de 1691 foram criticadas por um funcionário do governo em Mallorca. A federação nacional judaica da Espanha disse que é a primeira vez que um evento dessa natureza acontece no país. “Nós nos atrevemos a reunir aqui para reconhecer a grave injustiça cometida contra aqueles cidadãos que foram acusados, perseguidos e condenados à morte por sua fé e suas crenças”, discursou Antich para 130 pessoas reunidas na cidade de Palma. Em 1492, os judeus espanhóis tinham duas opções: converterem-se ao catolicismo ou deixar o país. Muitos saíram e foram para cidades como Istambul, Londres e Cairo. Outros abandonaram sua religião e adotaram o catolicismo. Mas alguns se converteram apenas publicamente, continuando a praticar o judaísmo em segredo. A inquisição espanhola procurou identificá-los e punir as falsas conversões. Em Mallorca, foram 82 condenados em 1691. Três cerimônias públicas de condenação – conhecidas como “autos de fé” – aconteceram em Palma de março a julho, nas quais 34 judeus foram executados e tiveram seus corpos queimados. Outros três – incluindo um rabino – foram queimados vivos. As informações são da Associated Press.

<www.em.com.br/app/noticia/internacional/2011/05/05/interna_internacional,225807/mortes-de-judeus-pela-inquisicao-sao-condenadas-na-espanha.shtml>

Nesse hediondo período da nossa história, as piores atrocidades eram cometida em nome de um deus considerado “manso e humilde de coração.  E o preocupante é que hoje as filhas do Catolicismo estão trabalhando a todo vapor para dominar o meio político e retornar com a perseguição a todos os que pensarem diferente do que elas pregam.

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