MINERALOGRAMA

 

("Teste do Cabelo")
Com apenas 2 gramas do seu cabelo já é possível avaliar a quantas anda todo o seu organismo

Dr. Rogério M. Alvarenga
Médico - CRM-RJ 23.389-0

Há mais mistério em nossa cabeleira do que pode imaginar nossa vã filosofia. As mulheres perdem horas cuidando dos cabelos e os homens se lamentam quando perdem os poucos que lhes restam. Mas o que pouca gente sabe é que basta uma simples mecha para se detectar as doenças mais cabeludas e assegurar assim a saúde do corpo Inteiro.

Os cabelos mostram que eles podem revelar preciosas informações sobre a saúde das pessoas, hábitos alimentares, origem étnica e estilo de vida. Embora o cabelo seja um tecido morto, como as unhas, ele guarda em sua estrutura física e química um acurado registro de tudo que é ingerido ou aplicado externamente, revelando o que comemos, a que produtos tóxicos (poluição, metais pesados e tóxicos) a quem somos expostos, onde moramos, nosso estilo de vida e nossos hábitos.

O Mineralograma, um check-up high-tech, traça graça aos fios de cabelo o perfil mineral da pessoa. Bastava um exame desses para evitar que um pintor como Van Gogh morresse louco, intoxicado pelo chumbo que continha em suas tintas. Há quase duzentos anos, um homem teve sua casa apedrejada na Alemanha. Sua ousadia foi afirmar, pela primeira vez, que os distúrbios físicos, emocionais e mentais da era moderna eram causados pela revolução Industrial. Ele era o médico e cientista Samuel Hahnemann, o pai da homeopatia. Hahnemann descobriu que diversos tipos de doenças tinham uma causa comum: certas substâncias químicas (chumbo, alumínio, etc.) estavam em excesso no organismo humano. Sua teoria foi comprovada agora graças ao Mineralograma Capilar, a análise química dos fios de cabelo.
O exame de uma tecnologia extremamente sofisticada, revela os excessos de metais pesados e a deficiência de minerais essenciais no organismo. Os metais pesados a cada dia vão nos intoxicando, devido ao consumo de alimentos contaminados, a utilização abusiva de produtos excessivamente industrializados e a exposição ambiental a essa substâncias. Com o passar do tempo, substâncias tóxicas vão se acumulando em certas áreas do corpo humano. E, por incrível que pareça, esse desequilíbrio fica registrado nos fios de cabelo.

Um ovo de Colombo: condensados nos fios, são facilmente detectáveis cerca de 30 minerais essenciais e metais tóxicos, que fornecem ao Médico um quadro amplo de informações. Esses dados permitem um diagnóstico preciso como está o nosso metabolismo, nosso organismo, o que estamos comendo de mais ou de menos, quais as nossas carências ou eventuais deficiências - e essa medição exata e quantitativa flagra inúmeras irregularidades, antes mesmo de elas terem assumido o caráter de doença, como ocorre, por exemplo, na Osteoporose, etc.

 

Na raiz, um perfil mais completo do paciente

O exame, já bastante conhecido e praticado nos Estados Unidos, França e Japão, ainda é recente o seu uso no Brasil. O Mineralograma consiste no exame feito a partir de uma amostra de apenas 2 gramas de cabelo, que é enviada para os Estados Unidos onde é feita a análise.

Os 2 gramas de cabelos são lavados por solventes especiais e analisados por uma aparelhagem computadorizada, que elabora um relatório completo sobre os níveis de cada mineral no organismo; esses resultados são comparados a certos referenciais, também emitidos via computador, em função do sexo, idade, estatura e país de cada paciente.

Por que o cabelo?

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos esclarece:"O leite, a urina, a saliva e o suor permitem medir substâncias absorvidas, mas eliminadas. O sangue permite calcular as substâncias em circulação, antes de serem eliminadas ou armazenadas. E os cabelos, assim como as unhas e os dentes, são tecidos onde os minerais são retidos ou armazenado." Por razões meramente práticas, usamos o cabelo e por razões técnicas os 2 gramas de cabelo devem ser cortados por pessoa habilitada e junto a raiz do cabelo, na parte posterior do crânio e da nuca em cortes vários e seriados.

Assim podemos obter um perfil detalhado dos últimos três meses do paciente, trabalhando com um quadro mais real do que o conseguido com os exames de sangue ou urina.

Intoxicações

A Medicina Ortomolecular também possui uma atuação importante no tratamento da intoxicação por metais tóxicos, como chumbo, alumínio, cádmio, mercúrio e outros. O Chumbo é um dos metais tóxicos mais encontrados e os sinais clínicos mais evidentes de intoxicação por chumbo, presente principalmente em áreas industriais e que até pouco tempo era adicionado a gasolina, são irritabilidade, agressividade, sangramento nas gengivas, impotência sexual, síndrome do pânico, fadiga, mêdos, diminuição da memória em adultos e dificuldade de aprendizagem em crianças, além de outros sintomas. Não é só. A intoxicação pelo chumbo pode ser provocada por tinturas para cabelos, como dos que contem Acetato de Chumbo em suas composições, e está muito presente entre operários que trabalham com soldas, principalmente linotipistas de gráficas e jornais. Curiosamente, acredita-se que a queda e degeneração intelectual do Império Romano encontram-se relacionadas a esse metal. Fatos que são atribuídos à intoxicação pelo chumbo, desde que os romanos passaram a utilizar água encanada em canos feitos por esse metal, além de utilizarem tonéis de chumbo para armazenar o vinho que consumiam. O Mercúrio, encontrado nas amálgamas dentárias, mariscos contaminados pelo metal assim como alguns componentes de cálcio de ostras (sem controle de qualidade das ostras utilizadas, se contaminadas ou não por mercúrio), pode provocar intoxicação levando a depressão, fadiga e alterações neurológicas que podem até levar a encefalite. Já o Cobre pode causar dores articulares, fadiga, depressão e dificuldade de aprendizagem em crianças entre outros sintomas. O Alumínio, por sua vez, compromete principalmente os ossos e o cérebro. Acredita-se que a intoxicação por esse metal possa ser um dos desencadeadores da Doença de Alzheimer, que leva a uma demência total como aconteceu com a atriz Rita Hayworth e acometeu o ex-presidente americano Ronald Reagan. O alumínio ainda pode provocar depressão e impotência sexual, entre vários sintomas descritos pela ciência. Ele está presente nos laminados (papel alumínio, marmitex, panelas), desodorantes anti-perspirantes e outros cosméticos, pastas de dentes, etc.

A falta de minerais essenciais ou o excesso de algum desses minerais tóxicos estão comumente associados com fadiga, stress, artrite, diabetes, depressão, osteoporose, diabetes, agressividade, irritabilidade, dores musculares, disfunções relacionadas ao colesterol, processos irregulares de envelhecimento (radicais livres), complicações do aparelho digestivo (como a má absorção dos alimentos), hipertensão e uma série de problemas do organismo.

Com dietas específicas e suplementos vitamínicos, que incluem os chamados "varredores de radicais livres" (anti-oxidantes), além de fitoterápicos, smart drugs, etc., o Médico pode corrigir o metabolismo e melhorar as condições gerais do organismo, retirar os metais tóxicos, caso existam, além de apontar tendências e prevenir doenças. (Fonte: http://www.palavrademedico.kit.net/tema20.htm)

 

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