MUÇULMANOS MATAM EM ALDEIA DA ARGÉLIA

 sexta-feira, 25 de abril de 1997

Muçulmanos matam 42 em aldeia da Argélia

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS


Ao menos 42 pessoas foram mortas na aldeia de Omaria, 50 km ao sul de Argel, a capital da Argélia. Fundamentalistas islâmicos são acusados do massacre.
Um grupo de 30 pessoas armadas com espadas, facas e machados atacou a aldeia anteontem. Entre as vítimas estão 17 mulheres e três bebês, disseram testemunhas.
Segundo elas, os atacantes eram fundamentalistas islâmicos.
Atos de crueldade caracterizaram os assassinatos. Muitas das vítimas foram mutiladas, e uma grávida teve a barriga aberta e o feto cortado em pedaços. Outras 25 pessoas ficaram feridas no ataque, informou o jornal “Liberté”.
As mortes de Omaria acontecem 24 horas depois do pior massacre ocorrido na Argélia nos últimos cinco anos. Na terça-feira, 93 pessoas foram mortas em aldeia ao sul de Argel a golpes de faca e foice.
Os ataques a vilas remotas do sul de Argel, área fortemente muçulmana, começaram no final do ano passado. A estratégia é vista como meio de desestabilização política, punição aos que não se juntam aos rebeldes ou como atos de vingança que atingem parentes de membros das forças de segurança do país.
O massacre de anteontem eleva para cerca de 420 o número de vítimas do fundamentalismo no mês de abril. Os atos terroristas se intensificam à medida que se aproximam as eleições de 5 de junho, data prevista para as primeiras eleições gerais dos últimos cinco anos.
O terrorismo islâmico na Argélia começou depois que, em 1992, o governo anulou eleições que estavam sendo vencidas pela Frente Islamica de Salvação.

<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/4/25/mundo/28.html>

 “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos.(Surata 9:111).   “Infundiremos terror nos corações dos incrédulos” (Surata 3:151)  Aí está mais uma prova de que estão enganados os que dizem que os terroristas fazem uma “interpretação distorcida” do Alcorão.  Não há nada de distorção, mas estrita obediência ao que o seu profeta mandou. 

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